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Sessão de cinema é assédio moral no Banco do Brasil

Linha fina
Sindicato apura casos em agências do segmento empresarial e lembra que instituição financeira aderiu ao instrumento de combate à prática
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São Paulo - Os funcionários de unidades de negócios e administrativas, que atuam com clientes do segmento corporate e empresarial do Banco do Brasil, têm enfrentado problemas como ameaças de mudança de local de trabalho e assédio moral.

“Na agência Empresarial Centro, por exemplo, o gerente-geral faz sessões de cinema com um filme que é puro assédio moral, cujo mote é o sucesso a qualquer preço, mesmo que isso prejudique a saúde dos trabalhadores”, denuncia o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi, acrescentando que outras denúncias de assédio estão sendo apuradas pela entidade.

Ernesto lembra que o canal de denúncia deve ser o Sindicato, por meio do instrumento de combate ao assédio moral, assinado pelo banco na campanha deste ano. “As denúncias feitas à Ouvidoria Interna não têm sido resolvidas.” O instrumento de combate pode ser acessado clicando aqui.

Os trabalhadores do CSA-Empresarial também estão tensos. Há boatos de que a unidade será transferida do Ipiranga para prédio na zona oeste, em região perigosa e de difícil acesso. “Antes da greve, o Sindicato se reuniu com o Centro de Serviços de Logística (CSL), responsável por aluguéis de imóveis e, de acordo com eles, não havia nada de concreto. Mas voltaremos a questionar a empresa”, informa.

Ernesto diz ainda que algumas plataformas do CSA-Empresarial do interior estão sendo reestruturadas e trabalhadores estão sendo descomissionados, com grandes perdas de salários. “Esta é uma injustiça, por isso cobramos a realocação dos mesmos em outras funções.”


Redação - 6/11/2012

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