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Relançada campanha por valorização no Itaú

Linha fina
Metas abusivas, exigências sem respostas da direção do banco, demissões, agências sem funcionários, departamentos sobrecarregados. Motivos não faltam para trabalhadores do Itaú protestarem
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São Paulo – Trabalhar diariamente com medo das demissões e mesmo assim se desdobrar para cumprir metas abusivas do Agir e do Prad. Ter a jornada de trabalho alterada de forma unilateral e encarar horário estendido nas agências. Ver colegas serem demitidos e seus setores serem terceirizados. Pressão e angústia permeiam a vida de funcionários do Itaú em um ano marcado por cortes de postos de trabalho na empresa.

Na manhã desta terça 19, duas agências – uma na Avenida Faria Lima e outra na Avenida Paulista – abriram suas portas somente ao meio-dia para lembrar os trabalhadores que a luta por melhorias não deve parar.

> Fotos: galeria dos dois atos
> Vídeo: matéria especial dos atos

As atividades fazem parte do relançamento da campanha Esse cara sou eu! e cobra do banco a abertura de canal para negociar as questões não atendidas desde o lançamento, em abril deste ano, além de debater sobre as demissões que o Itaú faz em agências e departamentos.

Entre as exigências da campanha estão: previdência complementar para todos, debate do Plano de Cargos e Salários (PCS), parcelamento do adiantamento das férias, melhorias no plano de saúde, fim do horário estendido, mais contratações, debate das regras do Prad e do Agir, fim das metas abusivas e combate à terceirização. “Além de conversar com os bancários, também deixamos a população por dentro da prática do banco, de deixar pais e mães desempregados às vésperas do Natal enquanto a instituição financeira aumenta seus lucros. São medidas inversas às propagandas sobre sustentabilidade divulgadas pelo Itaú”, ressaltou a diretora da Fetec/CUT-SP Valeska Pincovai.

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Gisele Coutinho – 19/11/2013

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