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Fenacrefi apresenta proposta de reajuste de 8,88%

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Índice corresponde a salários, PLR e benefícios como auxílio creche/babá, mas para os vales alimentação e refeição, aumento será de 12,84%; proposta depende de aprovação dos trabalhadores em assembleia
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São Paulo – A Fenacrefi apresentou proposta de reajuste salarial de 8,88% para os trabalhadores de financeiras. O índice supera a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) entre junho de 2014 e maio de 2015, que foi de 8,76%. A negociação entre o movimento sindical e as financeiras ocorreu na quarta-feira 4.

Para os vales refeição, alimentação e 13ª cesta, o reajuste oferecido foi de 12,84%. Quanto aos demais direitos, o aumento será de 8,88%, como por exemplo, o auxílio-creche/babá.

A proposta será votadá em assembleia a ser realizada na terça-feira 10, às 18h30, no Auditório Amarelo do Sindicato (Rua São Bento, 413). Para se cadastrar é preciso apresentar documento de identificação com foto e crachá do banco ou holerite.

Se aprovada, o reajuste será retroativo a 1º de junho, data base da categoria. As diferenças salariais deverão ser pagas em dezembro.

PLR – Para a PLR, os valores propostos seguem também o reajuste de 8,88%, sendo que o valor fixo passa de R$ 2.112,66 para R$ 2.300,26.

A regra para o pagamento da PLR se mantém: 90% do salário base (mais verbas fixas de natureza salarial) acrescido o valor fixo de R$ 2.300,26. Além disso, os financiários receberão a parcela adicional que corresponde a 20% do valor fixo (R$ 460,05).

Caso a proposta seja aprovada em assembleia, haverá o pagamento da antecipação da PLR em até 10 dias da assinatura do acordo. Essa antecipação corresponde a 60% do valor fixo da regra (R$ 1380,16).

O pagamento da PLR só se efetivará caso a financeira tenha lucro.

Comissão paritária – Ficou estipulada ainda a criação de Comissões Paritárias para discutir terceirização e Participação nos Lucros e Resultados.

Compromisso futuros – A mesa estabeleceu um compromisso para que a próxima campanha seja mais célere, buscando o respeito à data base desses trabalhadores. “Mas infelizmente a campanha dos financiários sempre fica à mercê do resultado da campanha dos bancários”, desabafa Jair Alves.

Em mesa, representantes dos trabalhadores cobraram uma definição sobre o fechamento dessa campanha. “Ou unificamos a data base com a categoria bancária para o mês de setembro ou reivindicamos que a financeiras apresentem uma proposta de reajuste em junho e, se não avançar, que antecipem a inflação para que esses trabalhadores não sejam tão prejudicados”, afirmou Marta Soares.


Redação – 4/11/2015
(Atualizado às 17h19 de 5/11/2015)
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