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São Paulo – A maioria dos sindicatos filiados seguiu orientação da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e encerrou a greve no fim de semana, mas em algumas bases a paralisação foi mantida, inclusive em áreas fortes em exploração de petróleo, como a região do Norte Fluminense. A representação protocolou na terça 17 documento no qual reivindica que a Petrobras reveja sua posição sobre desconto dos dias parados. Segundo a entidade, a empresa concorda em discutir o tema depois da assinatura do acordo coletivo e, portanto, nada a respeito deverá ser assinada enquanto o tema estiver pendente.
De 13 sindicatos, dez votaram pelo fim da greve, que na base da FUP durou duas semanas. Foram contra o fim da paralisação, além do Norte Fluminense, os do Espírito Santo e de Minas Gerais. Nas bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), onde a paralisação começou em 29 de outubro, as assembleias foram contra o acordo. As principais discordâncias estão nas questões dos dias parados e na garantia de não punição a quem participou do movimento.
A FUP também afirma que "não aceitará qualquer sanção disciplinar contra os trabalhadores grevistas". A entidade iria se reunir nesta tarde com o Ministério Público do Trabalho (MPT), para "cobrar apuração das práticas antissindicais da Petrobras e subsidiárias durante a greve".
A Petrobras disse, também na terça 17, ter sido informada que dez de 17 sindicatos aceitaram a proposta e o encerramento da greve. Segundo a companhia, desde o dia 9 o impacto sobre a produção de petróleo foi de aproximadamente 100 mil barris por dia, ou 5% da produção no país, enquanto a redução na produção diária de gás natural chegou a 1,5 milhão de metros cúbicos, ou 3% do disponível ao mercado.
Produção - A empresa informou que a produção média de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior cresceu 1,6% de setembro para outubro, atingindo 2,76 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). Considerando apenas a produção no país, a alta também foi de 1,6%, para 2,57 milhões boed. A produção de petróleo foi de 2,1 milhões de barris por dia, alta de 2,1%.
Rede Brasil Atual - 18/11/2015
De 13 sindicatos, dez votaram pelo fim da greve, que na base da FUP durou duas semanas. Foram contra o fim da paralisação, além do Norte Fluminense, os do Espírito Santo e de Minas Gerais. Nas bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), onde a paralisação começou em 29 de outubro, as assembleias foram contra o acordo. As principais discordâncias estão nas questões dos dias parados e na garantia de não punição a quem participou do movimento.
A FUP também afirma que "não aceitará qualquer sanção disciplinar contra os trabalhadores grevistas". A entidade iria se reunir nesta tarde com o Ministério Público do Trabalho (MPT), para "cobrar apuração das práticas antissindicais da Petrobras e subsidiárias durante a greve".
A Petrobras disse, também na terça 17, ter sido informada que dez de 17 sindicatos aceitaram a proposta e o encerramento da greve. Segundo a companhia, desde o dia 9 o impacto sobre a produção de petróleo foi de aproximadamente 100 mil barris por dia, ou 5% da produção no país, enquanto a redução na produção diária de gás natural chegou a 1,5 milhão de metros cúbicos, ou 3% do disponível ao mercado.
Produção - A empresa informou que a produção média de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior cresceu 1,6% de setembro para outubro, atingindo 2,76 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). Considerando apenas a produção no país, a alta também foi de 1,6%, para 2,57 milhões boed. A produção de petróleo foi de 2,1 milhões de barris por dia, alta de 2,1%.
Rede Brasil Atual - 18/11/2015