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São Paulo – A greve na Petrobras, que completou nove dias na segunda 9 nas bases dos sindicatos ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP), vai continuar, enquanto estatal e dirigentes tentam reabrir canais de negociação. A reunião da FUP com o diretor Corporativo e de Serviços da empresa, Antônio Sérgio Oliveira Santana, será retomada . "Eu diria que lançamos alguns desafios para a companhia, no sentido de discutir a situação financeira da Petrobras", afirma o coordenador-geral da federação, José Maria Rangel.
Para o sindicalista, é preciso buscar uma "saída diferenciada" para a estatal, em vez do corte de investimentos e da venda de ativos. A FUP posiciona-se contra o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras e não quer, neste momento, discutir a renovação do acordo coletivo de trabalho (ACT). "A empresa vinha tentando nos impor essa discussão", diz Zé Maria.
Outra reivindicação prioritária, segundo ele, compreende uma "pauta afirmativa" na área de saúde e segurança. "Só neste ano são 20 mortes."
Os representantes da FUP também se queixaram do que chamam de "comportamento dúbio" na Petrobras em relação à Lei da Partilha. "Tem de haver uma equalização de discursos", comenta o coordenador.
À tarde, haveria reunião com sindicalistas ligados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
No final da noite, a Petrobras divulgou nota dizendo que "se dispôs a avançar em itens reivindicados pelas entidades sindicais e discutir aqueles não relacionados diretamente ao ACT". A empresa afirma ainda que "está aberta à negociação e a discutir as reivindicações dos representantes dos empregados", acrescentando que "o agendamento de novas reuniões esta semana e a retomada do diálogo reforçam os esforços na busca por entendimentos" para fechar o acordo coletivo.
A estatal informou que, por meio do plano de contingência, "tem conseguido reduzir os impactos da greve sobre suas operações". Os petroleiros afirmam que o plano expõe companhia e funcionários a riscos.
Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual - 10/11/2015
Para o sindicalista, é preciso buscar uma "saída diferenciada" para a estatal, em vez do corte de investimentos e da venda de ativos. A FUP posiciona-se contra o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras e não quer, neste momento, discutir a renovação do acordo coletivo de trabalho (ACT). "A empresa vinha tentando nos impor essa discussão", diz Zé Maria.
Outra reivindicação prioritária, segundo ele, compreende uma "pauta afirmativa" na área de saúde e segurança. "Só neste ano são 20 mortes."
Os representantes da FUP também se queixaram do que chamam de "comportamento dúbio" na Petrobras em relação à Lei da Partilha. "Tem de haver uma equalização de discursos", comenta o coordenador.
À tarde, haveria reunião com sindicalistas ligados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
No final da noite, a Petrobras divulgou nota dizendo que "se dispôs a avançar em itens reivindicados pelas entidades sindicais e discutir aqueles não relacionados diretamente ao ACT". A empresa afirma ainda que "está aberta à negociação e a discutir as reivindicações dos representantes dos empregados", acrescentando que "o agendamento de novas reuniões esta semana e a retomada do diálogo reforçam os esforços na busca por entendimentos" para fechar o acordo coletivo.
A estatal informou que, por meio do plano de contingência, "tem conseguido reduzir os impactos da greve sobre suas operações". Os petroleiros afirmam que o plano expõe companhia e funcionários a riscos.
Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual - 10/11/2015