A consulta sobre a nova proposta de reforma do estatuto da Cassi, que acontece de 18 a 28 deste mês, é destaque na edição de novembro de "O Espelho". Fruto de várias etapas de negociação entre as entidades representativas dos funcionários (Contraf-CUT, Anabb, AAFBB, FAABB) e a diretoria do Banco do Brasil, e depois construída em conjunto com os diretores e conselheiros eleitos e indicados da caixa de assistência dos funcionários do BB, a proposta traz melhorias aos associados, mesmo nesta conjuntura de ataque aos direitos dos trabalhadores, ameaças de privatização e destruição das empresas públicas.
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Pela nova proposta, o Banco do Brasil pagará 60% dos custos da Cassi, trazendo reequilíbrio financeiro para o Plano Associados e preservando o atendimento à saúde de todos de maneira equânime, sem distinção de rendimento, faixa etária ou grupo familiar. As entidades representativas acordaram com o banco que, se o estatuto for aprovado, o BB aportará, de imediato, R$ 1,006 bilhão para o Plano Associados.
Além disso, itens que geraram descontentamento na proposta levada à votação em maio deste ano foram retirados, como o piso de contribuição por dependente, a possibilidade de o presidente da Cassi utilizar voto de qualidade para atividades técnicas e, por fim, foi excluída a alteração no artigo 83.
O dirigente sindical Getúlio Maciel, funcionário do BB, lembra que, para a proposta ser aprovada, mais da metade dos associados precisa votar. E 2/3 dos votantes precisam aprova-la.
“É muito importante o voto ‘sim’ dos associados, pois, entre outros pontos, a nova proposta mantém a solidariedade do custeio. Caso não seja aprovada a proposta, a Cassi, que está sob regime de direção fiscal, não conseguirá cumprir as exigências da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e correrá risco de liquidação do Plano Associados ou ter a sua carteira alienada e transferida para o mercado privado de saúde”, ressalta o dirigente.