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Direção do DPVAT na Caixa cancela férias no FCVS e Sindicato cobra negociação

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Ilustração de um calendário, com o logotipo da Caixa

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região recebeu nos últimos dias diversas reclamações de empregados da Caixa, da área de FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), de que o banco cancelou de forma unilateral a escala de férias destes trabalhadores, por conta do trabalho destacado na CEVAT, a Centralizadora Nacional do DPVAT.

O cancelamento unilateral da escala de férias fere o Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Caixa, uma vez que o mesmo autoriza e determina que a escala de férias seja definida em comum acordo entre gestão e empregados.

“Tão logo fomos informados do cancelamento da escala de férias, nos reunimos com os empregados e encaminhamos essa questão para o banco, cobrando solução urgente, uma vez que já estamos entrando em dezembro e os empregados precisam de uma definição em relação às férias para seus compromisso de final de ano”, diz o dirigente do Sindicato, da Apcef/SP e empregado da Caixa, Renato Perez

Por sua vez, o banco retornou a cobrança do Sindicato afirmando que as férias compulsórias serão cumpridas e se comprometeu a reconsiderar o cancelamento da escala de férias daqueles empregados que já tinham viagem marcada. Em caso de qualquer problema, o empregado deve entrar em contato com o Sindicato.

“Nós então reforçamos a posição do Sindicato de que esta situação é absurda, uma arbitrariedade, uma vez que a negociação da escala de férias está prevista em acordo e a Caixa cancelou unilateralmente. Ponderamos ainda que o mínimo que a Caixa deveria fazer neste momento é oferecer uma opção para os empregados, no mesmo período em que eles solicitaram as férias”, enfatiza Renato.

Diante das cobranças reforçadas pelo Sindicato, os representantes da Caixa ficaram de dar um novo retorno na manhã desta sexta-feira 26.

Desmonte

De acordo com o dirigente do Sindicato e da Apcef/SP, o trabalho destacado no CVAT pelos empregados do FCVS é mais um indício do desmonte promovido pelo governo federal e pela gestão Pedro Guimarães, que afeta todas as áreas do banco público.

“As operações do FCVS são grandes garantias de operações imobiliárias, que a Caixa não recebe mais diretamente do Tesouro anualmente, mas somente por produção. Com o deslocamento da equipe da FCVS para a operação do DPVAT, o banco deixou de fazer a operação do FCVS. Mais uma prova do processo de desmonte colocado em prática por Pedro Guimarães”, conclui Renato.

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