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“Pedimos a audiência com o prefeito para tentar demonstrar a ele a posição dos bancários que estão preocupados com a possibilidade de perder um dos poucos equipamentos de segurança que os bancos colocaram à disposição dos trabalhadores e clientes”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. O dirigente reconhece que a porta giratória causa transtornos e não é o melhor mecanismo para proibir a entrada de pessoas armadas nas agências. “Entretanto, é o que conseguimos conquistar com muita luta. A lei determina a retirada das portas, mas não prevê nenhum outro mecanismo de segurança para ser colocado no lugar”, destaca o presidente do Sindicato, lembrando que a utilização de equipamentos de raio-x, como os dos aeroportos por exemplo, seria uma forma menos incômoda e mais efetiva de manter a segurança nos estabelecimentos bancários. “Mas os bancos gastam o mínimo possível com segurança, melhor seria obrigá-los a aumentar esse tipo de investimento do que autorizar a retirada do pouco que fizeram”, completa. “Os bancários esperam contar com a compreensão da Prefeitura de São Paulo. Retirar as portas significa colocar ainda mais em risco a vida de milhões de pessoas, funcionários de bancos e clientes.”
Consumidor bancário – Sindicato dos Bancários e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor realizaram hoje (6) ato para cobrar dos ministros do Supremo Tribunal Federal que no dia 14 votem a Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro e mantenham os bancos sob as regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Por meio dessa Adin, o setor pretende livrar-se do CDC e passar a responder a um código próprio, cujo cumprimento seria fiscalizado somente pelo Banco Central: o Código do Cliente Bancário. Dezenas de pessoas participaram do protesto enviando mensagens aos ministros do STF. Desde o início da campanha, em 31 de outubro, cerca de 1.800 pessoas já enviaram seus protestos aos ministros do Supremo por meio do site do Idec (www.idec.org.br) e do Sindicato (www.spbancarios.com.br).
“Todos sabem que se os bancos deixarem de responder ao CDC, será o fim. Esse é o único mecanismo que os cidadãos têm para cobrar do setor financeiro que cumpram regras e contratos”, afirma Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato. Durante o ato, foram distribuídos mais de dois mil exemplares do Jornal do Cliente, produzido pelo Sindicato e com orientações do Idec, sobre como os cidadãos podem se proteger das investidas dos bancos contra seus direitos.
Serviço
Audiência entre o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, e o secretário de governo da Prefeitura de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira Filho
Data: 7/12/2005
Horário: 16h30
Local: Prefeitura do Município de São Paulo, Ed. Matarazzo, Viaduto do Chá, 15, 5º andar