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Chapéu
Sindicato

Audiência sobre portas de segurança será realizada nesta quarta, dia 7

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O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, reúne-se amanhã (7), às 16h30, com o secretário de governo da Prefeitura de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, para tratar da lei aprovada pela Câmara Municipal em 23 de novembro, que proíbe os bancos da cidade de utilizar portas giratórias com detector de metais. A lei, de autoria do vereador Dalton Silvano (PSDB), aguarda sanção do prefeito José Serra.

“Pedimos a audiência com o prefeito para tentar demonstrar a ele a posição dos bancários que estão preocupados com a possibilidade de perder um dos poucos equipamentos de segurança que os bancos colocaram à disposição dos trabalhadores e clientes”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. O dirigente reconhece que a porta giratória causa transtornos e não é o melhor mecanismo para proibir a entrada de pessoas armadas nas agências. “Entretanto, é o que conseguimos conquistar com muita luta. A lei determina a retirada das portas, mas não prevê nenhum outro mecanismo de segurança para ser colocado no lugar”, destaca o presidente do Sindicato, lembrando que a utilização de equipamentos de raio-x, como os dos aeroportos por exemplo, seria uma forma menos incômoda e mais efetiva de manter a segurança nos estabelecimentos bancários. “Mas os bancos gastam o mínimo possível com segurança, melhor seria obrigá-los a aumentar esse tipo de investimento do que autorizar a retirada do pouco que fizeram”, completa. “Os bancários esperam contar com a compreensão da Prefeitura de São Paulo. Retirar as portas significa colocar ainda mais em risco a vida de milhões de pessoas, funcionários de bancos e clientes.”

Consumidor bancário – Sindicato dos Bancários e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor realizaram hoje (6) ato para cobrar dos ministros do Supremo Tribunal Federal que no dia 14 votem a Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro e mantenham os bancos sob as regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Por meio dessa Adin, o setor pretende livrar-se do CDC e passar a responder a um código próprio, cujo cumprimento seria fiscalizado somente pelo Banco Central: o Código do Cliente Bancário. Dezenas de pessoas participaram do protesto enviando mensagens aos ministros do STF. Desde o início da campanha, em 31 de outubro, cerca de 1.800 pessoas já enviaram seus protestos aos ministros do Supremo por meio do site do Idec (www.idec.org.br) e do Sindicato (www.spbancarios.com.br).

“Todos sabem que se os bancos deixarem de responder ao CDC, será o fim. Esse é o único mecanismo que os cidadãos têm para cobrar do setor financeiro que cumpram regras e contratos”, afirma Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato. Durante o ato, foram distribuídos mais de dois mil exemplares do Jornal do Cliente, produzido pelo Sindicato e com orientações do Idec, sobre como os cidadãos podem se proteger das investidas dos bancos contra seus direitos.

Serviço
Audiência entre o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, e o secretário de governo da Prefeitura de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira Filho
Data: 7/12/2005
Horário: 16h30
Local: Prefeitura do Município de São Paulo, Ed. Matarazzo, Viaduto do Chá, 15, 5º andar
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