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Na última terça, dia 30, encerrou-se o acordo de garantia de emprego dos funcionários do Banespa. A reivindicação dos trabalhadores é de que o prazo de validade do acordo seja prorrogado e que a garantia de emprego seja estendida a todos os bancários do Grupo Santander Banespa.
O fim do acordo coincide com a unificação da plataforma de sistemas que permitirá a comunicação direta entre todos os bancos do grupo. A integração, que custou U$ 800 milhões, na prática possibilitará a fusão de agências e departamentos o que pode gerar demissões, segundo declarações do presidente do banco, Gabriel Jaramillo, à imprensa.
Mobilização – A paralisação no Casa 1 durou mais de três horas e contou com a adesão da quase totalidade dos 4 mil bancários que trabalham no prédio onde funcionam os departamentos de câmbio, de administração de ativos, além da presidência e da diretoria executiva do grupo. Esta é a primeira de uma série de ações previstas para impedir as possíveis demissões.
“Queremos negociar com o banco que tem um dos seus melhores resultados no Brasil, ou seja, não precisa demitir os brasileiros que têm prestado tão bons serviços e contribuído para aumentar os resultados da empresa em nível internacional”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.
Dados – Do total de funcionários, 15.410 são do Banespa, 5.213 do Santander Brasil, 1.617 do Santander Meridional e 565 do Santander S/A, bancos que compõem o Grupo Santander Banespa. Todos os contratados pelo Banespa até 1/9/2004 têm direito à garantia de emprego que venceu no último dia 30, algo em torno de 10 mil trabalhadores.
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