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O Sindicato cobra dos bancos que tratem todos os seus empregados da mesma maneira, mas não é isso que acontece. A 13ª cesta-alimentação conquistada pela categoria este ano, por exemplo, não foi paga aos bancários em licença há mais de 180 dias.
"Exigimos que os bancos apliquem medidas preventivas para evitar o adoecimento da categoria. Como são responsáveis pelo adoecimento dos trabalhadores têm que respeitá-los e garantir seus direitos", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato.
Os bancários são uma das categorias profissionais mais expostas ao adoecimento no trabalho. A pressão pelo cumprimento de metas, a insegurança, o ritmo alucinante, os movimentos repetitivos, o assédio moral, a síndrome do pânico em vítimas de assalto: são inúmeras as razões que levam os funcionários de banco a adoecer.
Risco elevado – O Ministério da Previdência Social alterou a cobrança da alíquota que as empresas pagam: o Fator Acidentário de Prevenção. A coleta da taxa forma um fundo de onde é tirado o dinheiro para o pagamento de auxílios a adoecidos. O valor da alíquota varia de 1% a 3% da folha de pagamento, de acordo com o grau de risco ao qual o funcionário está exposto durante a sua rotina profissional. Os bancos, que pagavam 1%, passaram para a faixa dos 3%.