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Ministra defende maior queda nos juros

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Gleisi Hoffman, ao representar presidenta Dilma Rousseff em evento com bancos, reforçou mensagem do governo pela diminuição das taxas como garantia para o desenvolvimento
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São Paulo – A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, que representava a presidenta Dilma Rousseff durante o jantar de fim de ano da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) foi direta em seu discurso. “Seremos desenvolvidos e equilibrados se continuarmos no processo de redução das taxas de juros para garantirmos o desenvolvimento do nosso país.”

Durante o evento realizado na quinta-feira 13, a ministra ressaltou: “Precisamos cada vez mais da ajuda dos senhores para fazer isso, dar uma vida digna aos brasileiros, de maneira mais equilibrada e mais rápida, onde todos possam ganhar. Baratear o crédito é garantir investimentos, gerar progresso e desenvolvimento. É apostar num círculo virtuoso da vida e das relações. Este é o nosso chamado”.

As palavras da ministra foram interpretadas por alguns representantes de bancos como uma mensagem clara da presidente Dilma de que os juros das operações financeiras ainda estão altos e têm de baixar mais.

Febraban – Segundo o presidente da Federação Brasileira de Bancos, Murilo Portugal, os bancos estão comprometidos em reduzir o spread (diferença de quanto as instituições pagam para captar e quanto cobram para emprestar).

De acordo com Portugal, o ano de 2012 foi difícil não só para a economia global, mas também para o Brasil, e, consequentemente, para o setor bancário. Isso porque, de acordo com ele, a experiência mostrou que os bancos só podem ir bem se a economia prosperar.

O presidente da federação elogiou as medidas adotadas pelo governo, dentre elas a redução de juros, e ressaltou o crescimento do crédito no Brasil que, conforme Portugal, deve avançar entre 15% e 16% ainda este ano. “Temos a responsabilidade de melhorar a eficiência dos bancos e a qualidade dos nossos serviços e continuar reduzindo custos”, admitiu Portugal.

O presidente da Febraban aproveitou a ocasião para citar números que mostram o crescimento da bancarização no Brasil. Segundo ele, o setor bancário administra hoje 92 milhões de contas ativas, número 64% maior que o de dez anos atrás, além de estar presente em todos os municípios brasileiros.


Redação – com informações da revista IstoÉ Dinheiro e do jornal A Tarde – 17/12/2012

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