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Bancários do ITM querem regularidade dos fretados

Linha fina
Sindicato conquista intervalo menor nas saídas da linha da Vila Madalena em horário de pico, mas está de olho no funcionamento do serviço
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São Paulo – Os trabalhadores do ITM, concentração do Itaú localizada na Vila Leopoldina, vivem tormento frequente para conseguir chegar ao local de trabalho via ônibus fretado a partir da Vila Madalena. Denúncias de trabalhadores chegaram ao Sindicato sobre as enormes filas que se formavam na Rua Heitor Penteado, em frente ao metrô. Mas, com a interferência do Sindicato, o problema foi resolvido.

Após dirigentes entrarem em contato com o departamento de relações sindicais do Itaú, em novembro, além de novos veículos para a linha, o intervalo da saída a partir das 8h passou a ser de 10 em 10 minutos. Antes desse horário, continua sendo de 20 em 20 minutos. As denúncias dos trabalhadores davam conta de que, muitas vezes, o intervalo era de até 50 minutos.

Na sexta-feira 6, o dirigente sindical Rodrigo Pires esteve no ponto do fretado e presenciou a chegada dos bancários que esperaram em fila, e os horários foram cumpridos.
Segundo o dirigente sindical Antônio Soares, o Tonhão, somente em outubro, 118 novos funcionários passaram a utilizar esses ônibus. “São trabalhadores que moram no ABC e vão diariamente até o metrô Vila Madalena para pegar o fretado para o ITM. Essas pessoas ficavam ali, esperando os veículos por quase uma hora”, explica. Em novembro, o número de usuários aumentou novamente. No entanto, nenhum novo carro havia sido disponibilizado.

Além da demora, os bancários reclamavam da falta de manutenção nos ônibus. “Em contato com o banco, ressaltamos que existe um contrato, uma despesa com o transporte. E, portanto, deve ser feito acompanhamento adequado do serviço prestado”, ressalta Rodrigo. “Quem paga a perda de tempo do bancário que fica esperando o próximo ônibus quando não há lugar ou quando há atraso?”, questiona o dirigente. “Por isso é essencial que o trabalhador denuncie ao Sindicato qualquer novo problema”, completa.

Não é a primeira vez – Em 2012, os usuários ficaram sabendo por meio de um comunicado feito pelo motorista do fretado, que o serviço seria suspenso. Na ocasião, o Sindicato entrou em contato imediatamente com a instituição financeira e assegurou o funcionamento normal da linha. “Estamos acompanhando a situação, fazendo visitas ao local e conversando com os bancários. Exigimos que o banco fiscalize o serviço e não volte a causar transtornos a esses trabalhadores”, conclui Rodrigo.


Gisele Coutinho – 9/12/2013

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