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São Paulo – Funcionários do Centro Empresarial Itaú Conceição (Ceic) tiveram a oportunidade de ouvir e fazer perguntas a profissionais especializados em saúde e direito, em atividade promovida pelo Sindicato. A ação, realizada na sexta-feira 6 serviu mostrar que os trabalhadores defendem uma Sipat presencial.
> Fotos: galeria da Sipat Paralela
De acordo com Valeska Pincovai, coordenadora do coletivo do Itaú, os cipeiros foram informados pelo banco de que a Sipat seria virtual: “O Sindicato cobrou uma resposta da área responsável pelas relações sindicais do banco, mas até agora nada foi apresentado formalmente”, diz.
> Vídeo: Sipat na Cidade de Deus
> Vídeo: Sipat no Ceic
O Sindicato reivindica que a Sipat seja presencial e que tenha participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). A NR nº 5, norma reguladora que trata das atribuições da Cipa – que, em parte, é eleita pelos trabalhadores – determina que a Sipat seja anual e promovida pela Cipa em conjunto com o Sesmt, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, grupo técnico designado para isso.
A secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares, destaca o papel da Cipa e as reivindicações específicas: “No Ceic, os cipeiros e o Sindicato continuam reivindicando a colocação do piso tátil para que os funcionários com deficiência visual tenham de fato acessibilidade”.
“Queremos a realização da Sipat presencial”, afirma o dirigente sindical Sérgio Francisco. “O Itaú pode usar as novas tecnologias, mas não pode impedir que os funcionários sejam ouvidos no seu local de trabalho.”
Para Marta, “só com o virtual, o banco reforça o individualismo tão presente hoje nas relações de trabalho”.
Uma bancária lembra: “Até há mais ou menos dois anos, havia stands com palestras e quem se aproximava era convidado. Creio que o Itaú querer acabar com a Sipat é uma tendência de diminuir custo de tudo, o que está ocorrendo em toda e qualquer área do banco”.
“Já que o banco não faz, o Sindicato tomou essa iniciativa, trazendo profissionais da área da saúde e advogados, para que os trabalhadores pudessem tirar suas dúvidas”, disse Sérgio Francisco, responsável pela ação no Ceic, que concentra cerca de 8.700 bancários e, com os terceirizados, mais de 10 mil.
A mesma ação foi realizada no Bradesco Cidade de Deus na quinta-feira 5.
> Sipat Paralela movimenta a Cidade de Deus do Bradesco
Explicação aos bancários – A psicóloga do trabalho Carolina de Moura Grando, com quem os bancários do Itaú puderam conversar, lembrou que o virtual não proporciona o auxílio que o bancário precisa porque o isolamento é um problema sério para a categoria.
“A pessoa precisa compreender que não é culpada por ter depressão e ver que não é só com ela. Quando percebe que não está sozinha, a pessoa evita entrar num processo de “culpabilização” que piora a depressão”, explica. Para ela, o banco pode até falar sobre depressão em seus vídeos, mas, certamente, não de modo a fazer o bancário compreender as reais causas de sua angústia. Conforme estatísticas, a segunda maior causa de afastamento da categoria é o adoecimento mental. A primeira é a LER/Dort (lesão por esforço repetitivo).
O advogado previdenciário Felipe Antonio Landim Ferreira falou da importância de cobrar os bancos para que emitam a CAT, o que dificilmente fazem, tanto em casos de LER/Dort, quanto em casos de transtornos psíquicos.
A CAT, Comunicação de Acidente de Trabalho, é um documento que reconhece o acidente como decorrente das funções realizadas pelo empregado.
> Fotos: galeria da Sipat Paralela
De acordo com Valeska Pincovai, coordenadora do coletivo do Itaú, os cipeiros foram informados pelo banco de que a Sipat seria virtual: “O Sindicato cobrou uma resposta da área responsável pelas relações sindicais do banco, mas até agora nada foi apresentado formalmente”, diz.
> Vídeo: Sipat na Cidade de Deus
> Vídeo: Sipat no Ceic
O Sindicato reivindica que a Sipat seja presencial e que tenha participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). A NR nº 5, norma reguladora que trata das atribuições da Cipa – que, em parte, é eleita pelos trabalhadores – determina que a Sipat seja anual e promovida pela Cipa em conjunto com o Sesmt, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, grupo técnico designado para isso.
A secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares, destaca o papel da Cipa e as reivindicações específicas: “No Ceic, os cipeiros e o Sindicato continuam reivindicando a colocação do piso tátil para que os funcionários com deficiência visual tenham de fato acessibilidade”.
“Queremos a realização da Sipat presencial”, afirma o dirigente sindical Sérgio Francisco. “O Itaú pode usar as novas tecnologias, mas não pode impedir que os funcionários sejam ouvidos no seu local de trabalho.”
Para Marta, “só com o virtual, o banco reforça o individualismo tão presente hoje nas relações de trabalho”.
Uma bancária lembra: “Até há mais ou menos dois anos, havia stands com palestras e quem se aproximava era convidado. Creio que o Itaú querer acabar com a Sipat é uma tendência de diminuir custo de tudo, o que está ocorrendo em toda e qualquer área do banco”.
“Já que o banco não faz, o Sindicato tomou essa iniciativa, trazendo profissionais da área da saúde e advogados, para que os trabalhadores pudessem tirar suas dúvidas”, disse Sérgio Francisco, responsável pela ação no Ceic, que concentra cerca de 8.700 bancários e, com os terceirizados, mais de 10 mil.
A mesma ação foi realizada no Bradesco Cidade de Deus na quinta-feira 5.
> Sipat Paralela movimenta a Cidade de Deus do Bradesco
Explicação aos bancários – A psicóloga do trabalho Carolina de Moura Grando, com quem os bancários do Itaú puderam conversar, lembrou que o virtual não proporciona o auxílio que o bancário precisa porque o isolamento é um problema sério para a categoria.
“A pessoa precisa compreender que não é culpada por ter depressão e ver que não é só com ela. Quando percebe que não está sozinha, a pessoa evita entrar num processo de “culpabilização” que piora a depressão”, explica. Para ela, o banco pode até falar sobre depressão em seus vídeos, mas, certamente, não de modo a fazer o bancário compreender as reais causas de sua angústia. Conforme estatísticas, a segunda maior causa de afastamento da categoria é o adoecimento mental. A primeira é a LER/Dort (lesão por esforço repetitivo).
O advogado previdenciário Felipe Antonio Landim Ferreira falou da importância de cobrar os bancos para que emitam a CAT, o que dificilmente fazem, tanto em casos de LER/Dort, quanto em casos de transtornos psíquicos.
A CAT, Comunicação de Acidente de Trabalho, é um documento que reconhece o acidente como decorrente das funções realizadas pelo empregado.
Mariana de Castro Alves – 06/12/2013