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PPR do Daycoval é renovada com avanços

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Assembleia aprovou pagamento de piso mínimo no valor de R$ 800 ao ano, o que representa um reajuste de 14,3% em relação ao ano anterior
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São Paulo – O programa próprio de participação nos resultados (PPR) do Banco Daycoval foi aprovado por assembleia que deliberou pela sua renovação, na quinta 12.

Com vigência relativa a 2013, o programa prevê pagamento de piso mínimo no valor de R$ 800 ao ano, o que representa um reajuste de 14,3% em relação ao ano anterior.

Os valores não podem ser descontados do programa de participação nos lucros (PLR) da convenção coletiva e devem ser pagos até a data da parcela prevista para o crédito da PLR, isto é, 1º de março de 2014.

Para 706 funcionários que trabalham no Anexo I, se cumpridas as metas, o valor do PPR destinado ao setor será de 0,7% do lucro do Daycoval. Caso atinjam um nível “excelente”, podem ganhar mais 0,3%, totalizando 1% do lucro líquido do banco.

Para cerca de 100 gerentes e superintendentes do Anexo II, o valor do PPR será obtido através do lucro líquido das unidades de negócio.

No acordo, há previsão de antecipação dos pagamentos para todos os trabalhadores, reivindicação do Sindicato. Hoje, o banco faz o adiantamento apenas a funcionários com cargos de gestão.

Avanços – Na Campanha Nacional Unificada de 2013, os trabalhadores do Daycoval tiveram a primeira paralisação da sua história, em 24 de setembro, o que serviu para mostrar a força dos empregados nas negociações.

> Funcionários do Daycoval protestaram durante a greve da categoria

Histórico – O Sindicato, que começou a tratar do acordo de PPR no primeiro semestre de 2013, rejeitou as propostas iniciais do Daycoval.

Na negociação posterior, o Sindicato fez que o Daycoval se comprometesse a fazer o adiantamento do PPR a todos os trabalhadores e conseguiu a apresentação de como são calculadas as metas do Anexo II, possibilitando maior transparência.

A entidade também fez o banco se comprometer a estudar a possibilidade de integrar os trabalhadores do segmento de pessoa física (crédito ao varejo), que são atualmente contratados por outra categoria, aos bancários, o que poderá representar maior unificação e consequente fortalecimento da luta.


Mariana de Castro Alves – 18/12/13

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