Pular para o conteúdo principal

Sindicato comemorou 90 anos de lutas e conquistas

Linha fina
Entidade completou nove décadas de fundação em abril de 2013 e festejou com uma série de eventos e publicações. Relembre
Imagem Destaque

São Paulo – O ano de 2013 foi marcado pelo aniversário de 90 anos do Sindicato, completado em 23 de abril. Mas a celebração por uma trajetória repleta de lutas e conquistas pela categoria bancária e pela democracia transcendeu a data.

Com o objetivo de preservar sua história, a entidade organizou uma série de eventos e lançou diversas publicações, como o livro dos 90 anos, a Folha Bancária Especial, o Gibi dos 90 anos, curta-metragens e entrevistas com ex-presidentes e personagens memoráveis em nove décadas.

Livro e gibi – O livro 90 anos Fortalecendo a Democracia foi lançado durante as comemorações e conta a história da entidade em 178 páginas e cerca de 500 imagens. A publicação é fruto de mais de um ano de trabalho que contou com o envolvimento de dezenas de profissionais entre pesquisadores, historiadores, revisores, consultores, desenhistas gráficos, funcionários e diretores do Sindicato.

Também foi publicado o Gibi dos 90 anos, que conta as principais conquistas da categoria por meio dos personagens de Euriko e sua turma. A obra foi produzida pelo cartunista Marcio Baraldi, que há 20 anos retrata a história do Sindicato por meio da sua arte.

Folhas Bancárias especiais – A história da entidade também foi contada por meio de sete edições especiais da Folha Bancária, cada uma retratando um período dessa trajetória e com visual que relembra os projetos gráficos das publicações que circulavam a cada época retratada.

As edições deram destaque para as mobilizações e conquistas da categoria e da classe trabalhadora, perfis de personagens relevantes, além de entrevistas com todos os presidentes desde 1979. Fotos marcantes compuseram uma linha do tempo dos períodos retratados.

A primeira retratou o período de 1923 a 1945; a segunda traçou a história, entre 1946 e 1979. Em seguida, o período abordado foi de 1979 a 1986, seguido da quarta edição, de 1987 a 1992. A quinta abarcou a época de 1993 a 2002; depois, de 2003 a 2010; e a última fecha de 2010 a 2013.

Para lembrar sua história neste quase um século, o Sindicato contou também com o lançamento de seis curta-metragens: um geral, chamado Sindicato dos Bancários 90 anos, e outros tratando de temas específicos: Igualdade de Oportunidades, Comunicação e Cultura, Sindicato Cidadão; Jornada, Saúde e Condições de Trabalho; e Convenção Coletiva Nacional de Trabalho.

Perfis – Muitos trabalhadores que constituíram a categoria bancária protagonizaram histórias que merecem ser eternizadas. Alguns desses puderam contá-las nas páginas das sete edições especiais da Folha Bancária, representando todos os que doaram um pouco, muito ou toda sua vida pela democracia e a justiça.

Presidentes – O ano de 1979 inaugura um novo período do sindicalismo bancário, pautado pela combatividade e pelo classismo, marcas da CUT. Desde aquele ano, sete presidentes passaram pelo Sindicato: Augusto Campos; Luiz Gushiken; Gilmar Carneiro; Ricardo Berzoini; João Vaccari; Luiz Cláudio Marcolino; e a atual presidenta, Juvandia Moreira, a primeira mulher a exercer a função.

Cada um deles contou muitas histórias e forneceu o seu ponto de vista sobre como se deu a luta pela classe bancária. Desde os tempos da ditadura, passando pela redemocratização, criações da CUT e do PT, pelos terríveis anos do neoliberalismo, chegando aos desafios atuais.

> Veja as publicações que contaram os 90 anos do Sindicato

Festa – No dia 16 de abril foi comemorado o aniversário da entidade, na Quadra, palco de tantas passagens importantes na história da categoria. A solenidade contou com a presença de ex-presidentes da entidade, do presidente da CUT, Vagner Freitas, e do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que na ocasião havia dito que sua alma também tem um pouco de bancário.

“E que se conquiste mais, que faça com que valha a pena ser bancário e que mostre que as máquinas devem ser substituídas por essa máquina superior que é o cérebro humano”, disse o ex-presidente, acrescentando que a categoria é uma das mais importantes do país.


Rodolfo Wrolli - 30/12/2013
 

seja socio