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Cartilha aborda assédio moral no serviço público

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Material chama atenção sobre o tema e busca estratégias para combatê-lo
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São Paulo – A Federação dos Trabalhadores na Administração e do Serviço Público Municipal no Estado de São Paulo (Fetam) lança na terça-feira 9 a segunda edição da cartilha Assédio moral no serviço público é crime...denuncie!. O coquetel de lançamento será a partir das 16h, no saguão da CUT São Paulo (Rua Caetano Pinto 575, Brás).

A publicação tem como objetivo ampliar o debate e construir, coletivamente, novas estratégias de combate à prática de assédio moral, definido como “qualquer conduta abusiva (gestos, palavras, escritos, comportamentos, atitudes, entre outros) que, intencional e frequentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica de uma pessoa, ameaçando o trabalhador ou degradando o clima de trabalho”.

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Entre outras formas, o assédio moral se manifesta quando o trabalhador é sobrecarregado; retirado de suas funções, com tarefas que não condizem com seu cargo; é isolado e tem seu trabalho subestimado. No serviço público, apesar da estabilidade, o assédio pode se expressar de formas sutis, como na avaliação de desempenho e nas promoções, colocando o servidor à disposição, obrigando a execução de tarefas com prazos impossíveis de serem cumpridos.

Revista íntima, ameaças públicas de demissão ou transferência, restrição de uso do banheiro, câmeras em vestiários, exoneração sem razão plausível, metas irreais e violação da intimidade estão entre outras situações que caracterizam o assédio.

A cartilha foi elaborada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Presidente Prudente e Região (Sintrapp).


Flaviana Serafim, da CUT São Paulo – 8/12/2014
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