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São Paulo – O mercado de trabalho não repetiu em 2014 os bons momentos vistos em outros anos, mas esteve longe de representar um desastre, especialmente diante de um cenário de economia parada. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, a ocupação deve até crescer – pouco –, em torno de 0,2% ou 0,3%, após cair em 2013. "A não ser que dezembro surpreenda", observa o coordenador de análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian. Mas ele destaca que o emprego tem se sustentado praticamente pelo setor de serviços. Para 2015, não se prevê nenhuma mudança drástica de cenário, mas isso também dependerá da intensidade dos ajustes previstos com a nova equipe econômica, principalmente nos primeiros meses de governo.
Nos últimos 12 meses, até novembro, a ocupação na região metropolitana fica perto da estabilidade, com variação de -0,3%, o equivalente a menos 27 mil vagas, em um universo de 9,847 milhões. A indústria de transformação corta 74 mil postos de trabalho (-4,3%) e os setores de comércio e reparação de serviços, 172 mil, uma queda de quase dois dígitos (9,6%). A construção civil cresce 1,1% (8 mil). E os serviços têm alta de 3,3%, o correspondente à criação de 182 mil vagas, com alguns segmentos podendo chegar a 5% ou até 7% no ano. "Para os humores do mercado, não deixa de ser um resultado interessante. Não mergulhamos em recessão", diz Loloian.
Ele manifesta preocupação, no entanto, com a indústria. "É o setor que mais sofreu com a falta de competitividade e com a abertura internacional", afirma. Em novembro, havia 1,644 milhão de ocupados na indústria de transformação da região metropolitana. Em igual período de 2012, por exemplo, eram 1,724 milhão. Os serviços têm hoje 5,721 milhões, ante 5,565 milhões, dois anos atrás.
A Grande São Paulo tem 1,070 milhão de desempregados. Em São Paulo, segundo pesquisa Seade/Dieese, a taxa média de desemprego passou de 10,1% em outubro para 9,8% em novembro. A taxa tem se mantido estável ou em leve baixa, principalmente pela saída de pessoas do mercado de trabalho. "A PEA (população economicamente ativa) caiu mais do que a ocupação (em novembro), fato que se repetiu várias vezes este ano. Mas a ocupação também não despencou", comenta Loloian.
O emprego com carteira assinada continua crescendo, mas em ritmo bem menor. Em 12 meses, na região metropolitana paulista, foram 84 mil vagas a mais, variação de 1,6%. Já o emprego sem carteira cai 4,7% (menos 42 mil). Mas o rendimento cai (3,5%), o que pode indicar perda de empregos mais qualificados).
Rede Brasil Atual – 30/12/2014
Nos últimos 12 meses, até novembro, a ocupação na região metropolitana fica perto da estabilidade, com variação de -0,3%, o equivalente a menos 27 mil vagas, em um universo de 9,847 milhões. A indústria de transformação corta 74 mil postos de trabalho (-4,3%) e os setores de comércio e reparação de serviços, 172 mil, uma queda de quase dois dígitos (9,6%). A construção civil cresce 1,1% (8 mil). E os serviços têm alta de 3,3%, o correspondente à criação de 182 mil vagas, com alguns segmentos podendo chegar a 5% ou até 7% no ano. "Para os humores do mercado, não deixa de ser um resultado interessante. Não mergulhamos em recessão", diz Loloian.
Ele manifesta preocupação, no entanto, com a indústria. "É o setor que mais sofreu com a falta de competitividade e com a abertura internacional", afirma. Em novembro, havia 1,644 milhão de ocupados na indústria de transformação da região metropolitana. Em igual período de 2012, por exemplo, eram 1,724 milhão. Os serviços têm hoje 5,721 milhões, ante 5,565 milhões, dois anos atrás.
A Grande São Paulo tem 1,070 milhão de desempregados. Em São Paulo, segundo pesquisa Seade/Dieese, a taxa média de desemprego passou de 10,1% em outubro para 9,8% em novembro. A taxa tem se mantido estável ou em leve baixa, principalmente pela saída de pessoas do mercado de trabalho. "A PEA (população economicamente ativa) caiu mais do que a ocupação (em novembro), fato que se repetiu várias vezes este ano. Mas a ocupação também não despencou", comenta Loloian.
O emprego com carteira assinada continua crescendo, mas em ritmo bem menor. Em 12 meses, na região metropolitana paulista, foram 84 mil vagas a mais, variação de 1,6%. Já o emprego sem carteira cai 4,7% (menos 42 mil). Mas o rendimento cai (3,5%), o que pode indicar perda de empregos mais qualificados).
Rede Brasil Atual – 30/12/2014