Imagem Destaque
São Paulo – As condições precárias do prédio da Atento no bairro do Belém evidenciaram-se ainda mais na sexta-feira 19. Com a forte chuva que caiu na cidade, o forro de um dos andares do setor do Itaú desabou e uma verdadeira cachoeira se formou no local, segundo relatos dos trabalhadores que prestam serviços bancários de forma terceirizada.
“Começou a chover e depois de um tempo o teto começou a pingar. De repente, do nada o forro caiu em cima de três pontos de atendimento, desabou um monte de fios, a luz acabou, saímos correndo com medo de um curto-circuito”, conta uma funcionária terceirizada, acrescentando que mesmo diante dessas condições precárias, os supervisores obrigaram os funcionários a continuar o trabalho.
> Bancos "arrancam o couro" dos terceirizados
“Está todo mundo revoltado porque desligaram o ar-condicionado e religaram só agora há pouco, o banheiro está um nojo, minha PA está cheia de água. Eu me neguei a atender porque posso levar um choque. Não tem condições de trabalhar, mas a gente não pode ir embora.”
O Sindicato foi acionado pelos trabalhadores e diante da situação contatou a Defesa Civil, que afastou a possibilidade de riscos. “Com a chuva forte a calha transbordou, o forro não aguentou o peso da água e se rompeu, mas os trabalhadores não correm nenhum perigo”, afirmou o agente da Defesa Civil João Roberto Viana.
A dirigente sindical Valeska Pincovai contatou o setor de Relações Sindicais do Itaú, que minimizou a situação. “Disseram apenas que o forro caiu e que os trabalhadores voltariam ao trabalho assim que a água fosse enxugada, mas essa situação evidencia a precariedade das condições de trabalho dos funcionários terceirizados. Os bancos lucram bilhões, mas não se preocupam em oferecer dignidade a quem contribui com esse lucro. Como se já não bastassem os insetos e pombos no refeitório, equipamentos quebrados, carpete e banheiros imundos, agora os funcionários precisam se preocupar até com a possibilidade do teto cair em cima deles. Isso é uma vergonha e precisa mudar.”
Rodolfo Wrolli - 19/12/2014
“Começou a chover e depois de um tempo o teto começou a pingar. De repente, do nada o forro caiu em cima de três pontos de atendimento, desabou um monte de fios, a luz acabou, saímos correndo com medo de um curto-circuito”, conta uma funcionária terceirizada, acrescentando que mesmo diante dessas condições precárias, os supervisores obrigaram os funcionários a continuar o trabalho.
> Bancos "arrancam o couro" dos terceirizados
“Está todo mundo revoltado porque desligaram o ar-condicionado e religaram só agora há pouco, o banheiro está um nojo, minha PA está cheia de água. Eu me neguei a atender porque posso levar um choque. Não tem condições de trabalhar, mas a gente não pode ir embora.”
O Sindicato foi acionado pelos trabalhadores e diante da situação contatou a Defesa Civil, que afastou a possibilidade de riscos. “Com a chuva forte a calha transbordou, o forro não aguentou o peso da água e se rompeu, mas os trabalhadores não correm nenhum perigo”, afirmou o agente da Defesa Civil João Roberto Viana.
A dirigente sindical Valeska Pincovai contatou o setor de Relações Sindicais do Itaú, que minimizou a situação. “Disseram apenas que o forro caiu e que os trabalhadores voltariam ao trabalho assim que a água fosse enxugada, mas essa situação evidencia a precariedade das condições de trabalho dos funcionários terceirizados. Os bancos lucram bilhões, mas não se preocupam em oferecer dignidade a quem contribui com esse lucro. Como se já não bastassem os insetos e pombos no refeitório, equipamentos quebrados, carpete e banheiros imundos, agora os funcionários precisam se preocupar até com a possibilidade do teto cair em cima deles. Isso é uma vergonha e precisa mudar.”
Rodolfo Wrolli - 19/12/2014