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Chapéu
Saúde

Distribuição de informativos e preservativos no combate à Aids

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Em atividade no centro de São Paulo, Sindicato alertou a população sobre a importância do uso da camisinha para prevenção do HIV e de doenças sexualmente transmissíveis; portal do Ministério da Saúde sequer fez publicidade alusiva à data
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – Preservativos masculinos e femininos e folhetos informativos foram distribuídos à população pelo Sindicato nesta sexta-feira 1º, Dia Mundial de Combate à Aids, na Rua São Bento, centro da capital paulista, em frente à sede da entidade.  

O intuito foi alertar os passantes sobre a importância do uso da camisinha para a prevenção do HIV e de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e reforçar a luta pelo fim do preconceito. Na ocasião, o diretor de Saúde do Sindicato, Carlos Damarindo, também lembrou o descaso do governo Temer com a saúde pública.

“O governo federal nem no portal do Ministério da Saúde tem neste Dia Mundial de Combate à Aids a publicidade falando da data e de sua importância. Lembrando que Temer congelou os gastos nas áreas da saúde e educação, mostrando que não tem responsabilidade social. O mundo todo está engajado na campanha, mas não o governo brasileiro, que gasta milhões com a publicidade falando da reforma da Previdência e, ao mesmo tempo, sucateia a saúde”, ressaltou o dirigente.  

No material distribuído pelo Sindicato constam locais onde são realizadas consultas e orientações sobre prevenção e tratamento de DSTs, Aids e hepatites. Tudo gratuito, inclusive o teste rápido, maneira prática e segura de saber se tem o vírus HIV. Com apenas uma gota de sangue colhida do dedo é possível fazer a análise. O resultado fica pronto em cerca de 40 minutos.

Saiba onde fazer o teste rápido de Aids

Números da Aids – Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2016, foram notificados no Brasil, segundo o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, 842.710 casos de Aids. De 2011 a 2016, em média, o país tem registrado, anualmente, 41,1 mil casos de HIV.

A maior concentração dos casos de Aids no Brasil está nas pessoas com idade entre 25 e 39 anos para ambos os sexos; entre os homens, essa faixa etária corresponde a 53,0% e, entre as mulheres, a 49,4% do total de casos registrados de 1980 a junho de 2016.

Nas mulheres, 96,4% dos casos registrados em 2015 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 36,8% dos casos se deram por relações heterossexuais, 50,4% por relações homossexuais e 9% por bissexuais.

De 2007 a 2015, o estado de São Paulo teve 53 mil casos de HIV notificados.

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