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Chapéu
Inferno

Com calor escaldante, agência do BB está sem ar-condicionado

Linha fina
Sindicato fez protesto no local, na Zola Leste de São Paulo, distribuindo sorvetes para amenizar o calor de clientes e funcionários
Imagem Destaque
Foto: Seeb/SP

Funcionários e clientes de uma agência do Banco do Brasil na Avenida São Miguel, bairro da Ponte Rasa, na Zona Leste de São Paulo, tem vivido um verdadeiro inferno. Isso porque o ar-condicionado do local foi roubado em outubro e as condições de trabalho e atendimento estão longe do aceitável.

Contra este descalabro, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizou um ato, na manhã desta sexta-feira 27, no qual dirigentes sindicais distribuíram sorvetes para os clientes e funcionários para amenizar o calor. Até o "diabo" esteve no local para conferir a situação.

“Os problemas começaram quando os aparelhos de ar-condicionado foram roubados e não foram repostos. Nós verificamos a situação ainda em outubro e desde então estamos cobrando a solução do problema por parte do banco”, explicou o dirigente sindical Renato Carneiro, funcionário do Banco do Brasil.

Mesmo com a cobrança, a situação se arrasta por dois meses.

“O BB alega que o problema é de segurança pública e que os engenheiros do banco estão definindo um local para a instalação dos equipamentos sem o risco de serem roubados, mas isso não justifica a demora na resolução do problema”, disse o dirigente. “Enquanto isso, clientes e funcionários sofrem com as péssimas condições no local, que já registrou temperaturas superiores a 30 graus, fazendo com que pessoas passassem mal”.

Renato lembra ainda que, assim como os demais bancos, o Banco do Brasil dispensou a maioria dos vigilantes noturnos, agravando o desemprego no país e deixando as agências mais expostas. Agora, o banco joga a responsabilidade por sua incompetência administrativa nas costas da segurança pública.

Ventiladores para amenizar

Depois do protesto, os dirigentes do Sindicato foram contatados pelo Banco do Brasil, que garantiu que ainda hoje seriam instalados oito ventiladores, provisoriamente, para amenizar o calor. Eles ainda deram o prazo final de 20 de janeiro para resolver o problema.

Renato Carneiro lembra que o Sindicato fiscalizará o cumprimento da promessa feita pela gestão do banco e que cobrará novamente caso os prazos não sejam respeitados.

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