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MP 905: nova negociação na terça 10

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Comando Nacional dos Bancários espera acabar com divergências na redação do acordo, ratificando o acordado na última negociação com a Fenaban: manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, nos mesmos horários atuais e negociações sobre PLR sendo realizadas pelos sindicatos
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Na próxima terça-feira 10, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários retomará as negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) sobre o aditivo para impedir a aplicação da Medida Provisórias 905 (MP 905) para a categoria bancária.

Na última reunião, realizada no dia 26 de novembro, ficou acertado entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, nos mesmos horários atuais e que as negociações sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) continuam sendo realizadas com os sindicatos, restando apenas fechar a redação sobre os termos acordados.

“Vamos para essa reunião para acertar as divergências na redação do acordo. Todos os pontos clausulados na nossa Convenção Coletiva de Trabalho - assinada por todos os bancos e entidades representativas dos bancários, com vigência até 31 de agosto – devem ser respeitados integralmente”, enfatiza a presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva.

“Na reforma Trabalhista, foram os próprios bancos que defenderam a inclusão da prevalência do negociado sobre o legislado. Portanto, nossa negociação está em vigência, prevalece, e exigimos que seja respeitada”, acrescenta.

Derrubada da MP 905

Ivone lembra ainda que, independente das negociações com a Fenaban sobre a MP 905, sindicatos e entidades representativas dos bancários e das demais categorias devem manter a mobilização da medida provisória e o diálogo com parlamentares sobre o tema. 

“O Comando só pode negociar com a Fenaban os pontos que afetam a categoria bancária. Porém, a MP 905 possui outros graves ataques aos direitos do conjunto dos trabalhadores como o fim da regulamentação de diversas profissões, reduz direitos e remuneração dos mais jovens, possibilita o achatamento de salários dos mais experientes e institui imposto sobre o seguro-desemprego. Portanto, nossa luta é também pela derrubada dessa absurda medida provisória, que só beneficia bancos e grandes empresas, em detrimento dos direitos dos trabalhadores”, conclui a presidenta do Sindicato. 

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