Santander adia Encontro Anual 2021

O Santander anunciou o adiamento da sua festa de fim de ano (Encontro Anual 2021), que seria realizada presencialmente, no estádio do Corinthians, no dia 11 de dezembro. Segundo comunicado interno divulgado na plataforma Now, e assinado pelo presidente do banco, Sérgio Rial, a eventual nova data para o evento será 29 de janeiro de 2022.

Ainda segundo o comunicado, mesmo postergando o evento para o final de janeiro, o banco fará novas avaliações de cenário para decidir se, de fato, o encontro será realizado. Ou seja, há espaço para a festa ser adiada, suspensa ou cancelada.

A suspensão do Encontro Anual 2021 está de acordo com aquilo que o movimento sindical reivindicou assim que o Santander anunciou a festa.

“Parabenizamos a decisão da direção do Santander. A pandemia não acabou. A nova cepa ômicron levanta dúvidas e incertezas sobre o cenário, que requer cuidados. E é responsabilidade de todos, em especial de um banco, preservar e priorizar a saúde e a vida. Afinal, o Encontro Anual trata-se de um evento de massa que pretende reunir mais de 30 mil pessoas em um mesmo espaço, presencialmente. Mesmo com todas as precauções, os riscos são imensos para todos.”

Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE Santander)

No comunicado sobre o adiamento do Encontro Anual, o banco também anunciou uma ajuda de custo de 50% para os trabalhadores que haviam feito reservas de hotéis e passagens a fim de participar do evento.

O movimento sindical valoriza esta atitude que, sem dúvida, será importante e necessária para os trabalhadores.

Lucimara ressalta que o movimento sindical sempre se posicionou contrário à festa. “E não se trata de opiniões, mas sim de análise dos fatos e dos riscos colocados pela pandemia. Mesmo com o aumento da vacinação, os especialistas e a OMS sempre recomendaram evitar aglomerações. E sempre defendemos a responsabilidade social do Santander em atuar na prevenção e na conscientização dos seus funcionários.”

A dirigente acrescenta que, até janeiro, o movimento sindical seguirá atento às condições impostas pela pandemia. “O nosso papel enquanto representantes dos trabalhadores não é impedir festas e comemorações, mas avaliar os riscos envolvidos para os bancários, e opinar sobre o melhor momento para realizar a festa”, finaliza a dirigente.