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Editorial: Selic em queda estimula a economia

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Nova reunião do Copom e nova queda da taxa de juro. A primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária do Banco Central, nessa quarta-feira 18, reduziu em 0,5 ponto percentual a taxa que remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia. A Selic passou de 11% para 10,5% ao ano.

Apesar de essa ser a quarta redução consecutiva, sempre de meio ponto percentual – em agosto do ano passado a Selic caiu de 12,5% para 12% –, a taxa segue como uma das mais altas do mundo.


> Copom reduz Selic para 10,5% ao ano

Juro alto significa gasto crescente com o serviço da dívida pública brasileira. Para ter uma ideia, o corte de 0,5 ponto percentual representa economia anual de R$ 9,15 bilhões para os cofres públicos, montante suficiente para, por exemplo, transformar em bairros populares favelas em mais de 300 municípios brasileiros.

Reduzir a Selic estimula a economia e favorece o crescimento, já que com juros mais baixos o volume de dinheiro em circulação cresce e a concessão de crédito se amplia, fortalecendo o mercado interno. Mais dinheiro à disposição para financiar a produção resulta em novas empresas e multiplicação dos empregos. Esse círculo virtuoso, que merece ser fortalecido, foi a salvação do país em tempos de crise financeira internacional.

O Brasil mantém a inflação sob controle e a economia permanece estável, cenário amplamente favorável para mais ousadia na derrubada dos juros. É hora de aproveitar para crescer.


Juvandia Moreira
Presidenta do Sindicato

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