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Centrais retomam pressão pelo fim do fator

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Anúncio foi feito depois de o ministro da Previdência Social afirmar que uma eventual reforma previdenciária não será prioridade em 2013. Marcha a Brasília está prevista para 6 de março
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São Paulo – Após o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, dizer que a reforma na previdência não deve ser prioridade do governo em 2013, centrais sindicais (CUT, CTB, UGT e Força Sindical) anunciaram que irão reforçar neste ano as manifestações para pressionar o governo a votar o fim do fator previdenciário. Uma marcha dos trabalhadores a Brasília está prevista para 6 de março.

De acordo com o ministro, as mudanças na Previdência, como o fim do fator e a revisão das regras para pensões por morte, só ocorrerão em um “clima de maior estabilidade econômica”, quando “a indústria se recuperar”, conforme publicado pelo jornal Valor Econômico.

Garibaldi acredita que a agenda do Congresso Nacional estará atribulada em 2013 com questões como unificação da alíquota do ICMS estadual, o veto aos royalties do petróleo e a definição das novas regras de rateio no Fundo de Participação dos Estados (FPE).

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, criticou: “Se o governo não entende isso como prioridade nós vamos para as ruas, com mobilizações, para que ele veja que é necessário acabar com o fator”, disse o dirigente. “O governo já tinha se comprometido com isso quando se elegeu, derrubando o Fernando Henrique. Teremos, em 6 de março, uma marcha a Brasília para entregar nossa pauta de reivindicações e uma das principais será o fim do fator.”

O Congresso Nacional criou, no ano passado, uma comissão especial para analisar as propostas de substituição do fator previdenciário. A expectativa das centrais era de que a pauta fosse votada ainda em 2012, porém a Câmara adiou a votação em dezembro, pois sua tramitação não contou com aval do Executivo.

Leia mais
> CUT pressiona, mas fator previdenciário não é votado


Rede Brasil Atual, com edição da Redação – 10/1/2012

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