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Chapéu
Mobilização

Sindicato faz ato em defesa do emprego no C6 Bank

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Dirigentes do Sindicato carregam faixa com a frase: Bancários merecem respeito, em frente ao C6 Bank

Em ato na manhã desta quarta-feira 10, em frente à sede do C6 Bank, na Avenida 9 de Julho, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região cobrou o fim das demissões no banco. A atividade cobrou ainda melhores condições de trabalho e a defesa do trabalho decente, uma vez que o C6 Bank aderiu aos “Dez Princípios Universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção”, pacto global da ONU lançado em 2000.

Demissões

O C6 Bank iniciou 2024 de forma infeliz: com vários desligamentos. Procurado pelo Sindicato, o RH do banco alegou que as demissões eram pontuais, mas relatos de bancários apontam para 4 a 11 demissões por dia.

“O setor bancário é um dos que mais lucra no país e deveriam devolver isso à sociedade promovendo empregos decentes e cumprindo com sua responsabilidade social. Porém, apenas de janeiro a outubro do ano passado, o setor cortou mais de 5.300 postos de trabalho. Estamos aqui hoje para defender os empregos”, destacou a presidenta Neiva Ribeiro, que participou da atividade.

A dirigente pontuou que o problema não é apenas no C6 Bank, e que o fez a continuará fazendo atividades em outros bancos, em defesa dos empregos e contra as demissões. “Essa semana fizemos atividade no Daycoval e ainda iremos a outro banco, e na próxima semana faremos mais atos como esse.”

Neiva ressaltou que existe um canal de diálogo entre Sindicato e C6 Bank, e que esse canal deve ser valorizado, mas disse que o banco precisa dar mais agilidade  e concretude nas soluções negociadas em mesa. “Temos abertura com o C6 Bank, mas as discussões na mesa precisam ser resolvidas com a agilidade que os trabalhadores do banco esperam e necessitam.”

Outros problemas

Durante o ato, os dirigentes distribuíram jornal que aponta para outros problemas no banco, como pressão e assédio moral para o cumprimento de metas, falta de transparência no sistema de metas e ausência de controle da jornada na área do Carbon Partner, entre outros.

“O caminho para a solução de problemas tem que continuar sendo o diálogo com o banco, como temos feito, mas é preciso que as soluções venham de fato”, destacou Marcelo Gonçalves, diretor do Sindicato.

“O ato de hoje foi também para convocar os bancários e bancárias do C6 Bank a estarem ao lado do Sindicato nessa luta contra demissões, rotatividade e por condições decentes de trabalho, pois só avançamos com mobilização e união”, acrescentou André Bezerra, também dirigente do Sindicato.

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