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Dados comprovam: portas inibem ação de bandidos

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Ataques a agências no estado, em 1995, chegou a 1.679, com a adoção gradual do equipamento, número foi caindo até chegar, em 2011, a 251 casos
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São Paulo - Nas décadas de 1980 e 1990 o Sindicato promoveu sucessivas campanhas junto à população e à categoria para que todas as instituições financeiras instalassem portas de segurança com detector de metais nas agências. A entidade julgava a medida como extremamente necessária no combate ao grande número de assaltos que aconteciam contra as unidades bancárias em todo o país.

Para dar ideia da fragilidade em termos de segurança bancária à época, edição da Revista dos Bancários especial sobre o tema revelava que o número de ataques a agências no estado de São Paulo chegou a 1.679 no ano de 1995. Após a instalação dos dispositivos com detector de metais na maioria das agências, esse número foi caindo até chegar a 251 casos em 2011, de acordo com informação da Secretaria de Segurança Pública do estado.

Receio – Desde que instituições, como o Itaú Unibanco, divulgaram o início da retirada das portas – sob a justificativa de estarem sofrendo ações de clientes que passavam por constrangimento –, os bancários têm enviado mensagens contra a medida, com receio de ficarem ainda mais expostos à ação de marginais.

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“Apesar de ser mais cômodo para os clientes, eu, como bancária, sinto-me mais segura com elas, pois sei de muitos casos em que, mesmo com as portas, os criminosos conseguiram entrar. Que dirá sem elas?”, relata uma trabalhadora que não será identificada. “Sinceramente, já fui cliente antes de ser bancária e me irritava com as portas, mas sei que se houver lugar para guarda de objetos e compreensão por parte dos usuários dos bancos, todo o problema há de terminar sem ter que retirar as portas.”

O Sindicato defende não só a obrigatoriedade do equipamento em todas as agências, mas que o item de segurança esteja em pleno funcionamento, com detector de metais, vidros blindados e manutenção permanente, além de funcionários treinados.

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Jair Rosa - 23/2/2012

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