São Paulo – As empresas que utilizam a estratégia de demitir os trabalhadores com frequência estão no mira do governo federal. Levantamento feito pelo Ministério do Planejamento aponta que os recursos para pagamento de benefício de trabalhadores, como abono salarial e seguro desemprego, estão aumentando. Para compensar esse aumento, o governo estuda taxar as empresas com rotatividade acima da média.
Uma projeção feita pelo órgão do governo estima que em 2014 o custo do pagamento desses benefícios será 62% maior que no ano de 2011. Os números acenderam o sinal de alerta no Palácio do Planalto.
A ideia do governo, segundo o jornal Diário de São Paulo dessa quarta-feira 15, é que as empresas responsáveis por parte do aumento das despesas do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador) dividam o aumento desse custo com o governo.
A reportagem cita estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) feito em 2010, que conclui que a rotatividade no emprego gira em torno de 37% ao ano. Esse percentual é a referência usada pelo governo para taxar as empresas.
Carlos com informações do Diário de São Paulo - 16/02/2012
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Valor arrecadado com tributo será usado para financiar abono salarial
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