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Trabalhadores intensificam luta contra terceirização

Linha fina
Sindicato organizou nova coleta de assinatura para impedir a aprovação do substitutivo ao projeto de Sandro Mabel, em frente ao prédio da empresa Atento, na zona leste
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São Paulo – A luta contra o substitutivo ao projeto de lei do deputado Sandro Mabel, que regulamenta a terceirização, está sendo intensificada. Nesta quarta-feira 15, os bancários organizaram nova coleta de assinaturas para o manifesto contra o substitutivo, que tramita no Congresso Nacional. O ato aconteceu em frente à sede da empresa Atento, que presta serviço para diversas instituições financeiras e onde, na sexta-feira 9, representantes do Sindicato e a profissionais de imprensa da entidade foram agredidos. Em pouco mais de duas horas, os trabalhadores conseguiram mais de 900 assinaturas. 

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O abaixo-assinado é uma das medidas deliberadas pelo Fórum em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, lançado em novembro passado em Brasília e que conta com a participação de diversas entidades representativas da classe trabalhadora.

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O ato organizado pelo Sindicato contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outras categorias. Centenas de trabalhadores da Atento, empresa do segmento de teleatendimento, manifestaram-se aderindo ao abaixo-assinado. Os funcionários da empresa aproveitaram a ocasião para relatar uma série de problemas com os quais são obrigados a conviver diariamente, como hora extra além do que a lei permite, não reconhecimento do Carnaval como feriado para efeitos de pagamento de hora-extra, entre outras situações como a falta de condições de trabalho e baixa remuneração.

A secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, avaliou positivamente o ato e afirmou que o trabalho de coleta de assinaturas vai continuar em diversas concentrações de bancos, empresas terceirizadas e pelas ruas. “Vamos lutar contra o substitutivo ao projeto do Sandro Mabel porque no nosso entendimento a regulamentação da terceirização proposta pelo deputado e empresário nada mais é do que a legalização da exploração dos trabalhadores por parte dos patrões”, destacou a dirigente.

Para aderir ao abaixa-assinado clique aqui.


Carlos Fernandes - 15/2/2012
 

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