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Bancos voltam a descumprir lei de segurança

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Instituições financeiras abriram agências sem a presença de dois vigilantes. Sindicato fechou unidades
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São Paulo – Os bancos voltaram a descumprir a Lei 7.102/83, que prevê a abertura de agência somente com, no mínimo, dois vigilantes em cada. Representantes do Sindicato fecharam unidades na região central de São Paulo com o objetivo de garantir a segurança de bancários e clientes.

A falta de vigilantes se dá por conta de mobilização da categoria diante do não recebimento dos 30% de adicional de periculosidade, aprovado pela Lei 12.740/2012. Na sexta-feira 8 agências foram fechadas pelo Sindicato. Alguns gestores solicitaram que bancários trabalhassem no autoatendimento, situação também barrada pela entidade.

Nesta Quarta-Feira de Cinzas, dia 13, as agências estavam lotadas de clientes que pagavam contas que venceram durante o feriado de Carnaval.  

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A mobilização dos vigilantes é nacional e alguns estados entraram em greve no dia 1º de fevereiro, quando foi realizado o dia de luta da categoria. Diversas empresas em todo o país não estão cumprindo a lei do adicional de 30% e aguardam a regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego.

Com a mobilização, vigilantes de Brasília, Curitiba, Roraima, Santa Catarina e Tocantins já conquistaram o pagamento dos 30% ou aceitaram acordos que colocaram fim à greve.

Plenária - O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV-PS), José Boaventura, convoca os sindicatos de todo o país para debater como foram as paralisações, avaliar o dia de luta de 1º de fevereiro e discutir a regulamentação do Ministério do Trabalho. A plenária será no dia 1º de março, em São Paulo.

Insegurança bancária – No ano passado, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) em São Paulo, órgão ligado ao Ministério Público Federal (MPF), ajuizou ação civil pública para que a Justiça obrigue a Polícia Federal (PF) a regulamentar e fiscalizar as atividades de segurança privada nos bancos para garantir proteção à vida, integridade física, segurança e propriedade.


Gisele Coutinho – 13/2/2013

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