São Paulo – A mobilização nacional dos vigilantes pelo cumprimento da Lei 12.740/2012, que garante a esses profissionais o adicional de risco de vida de 30%, já avançou em Santa Catarina e interior do Paraná.
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Após o dia de luta realizado na sexta-feira 1º, com paralisações em diversos estados, os sindicatos dessas regiões conseguiram arrancar em negociação que o acordo fosse cumprido. Segundo José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV-PS), nesta segunda-feira 4 a paralisação segue em Minas Gerais e Curitiba, que deliberaram greve por tempo indeterminado. Ele afirma que, em alguns estados, os vigilantes podem cruzar os braços a qualquer momento, e que em outros, foi acordado aguardar até o quinto dia útil na esperança de que os 30% sejam pagos.
Esse é o caso de São Paulo. O presidente da Associação dos Vigilantes e Similares do Estado de São Paulo (APVSSESP), Divaldo Soares, o Mineirinho, afirmou na sexta-feira 1º que apesar de os vigilantes da cidade de São Paulo não aderirem à paralisação, caso o adicional não seja pago na terça-feira 5 a mobilização continuará. No entanto, a APVSSESP não detém o poder de deflagrar greve em assembleia, somente o sindicato da categoria pode deliberar paralisação.
Segundo a Lei 7.102/83, no caso das instituições financeiras é necessária a presença de, no mínimo, dois vigilantes em cada agência bancária. Diante do não cumprimento dessa legislação, o Sindicato fechará a unidade para proteger a integridade dos bancários.
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Gisele Coutinho – 4/2/2013
Linha fina
Em Curitiba e Minas Gerias, trabalhadores cruzaram os braços nesta segunda-feira 4. Em Santa Catarina e interior do Paraná, categoria conquistou avanços
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