São Paulo – Mais um ano se passou e uma antiga reivindicação dos funcionários do Bradesco continua na pauta. A Cidade de Deus, matriz do banco, possui cerca de 12 mil bancários que não contam com sequer uma ambulância no interior do imenso complexo administrativo.
A falta foi sentida mais uma vez na sexta-feira 7, quando um trabalhador caiu da escada e teve de aguardar o socorro por mais de 40 minutos. O procedimento adotado pelo banco em situações de emergência agrava ainda mais o problema, segundo o dirigente Marcelo Peixoto.
“Primeiro é preciso ligar para o número 48000, em seguida a SESMT [Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho] deve prestar os primeiros socorros e só depois a ambulância é acionada”, conta o dirigente. O funcionário acidentado já está recuperado.
Em setembro de 2012 o Bradesco mudou o convênio que presta atendimento médico na matriz. Desde então, quem fornece o serviço é o Hospital Sino Brasileiro, que disponibiliza uma ambulância 24 horas. No entanto, o veículo fica no hospital e não no complexo, como reivindicam os trabalhadores e o movimento sindical.
“O banco defende o procedimento, mas os fatos comprovam sua ineficácia. O socorro não pode demorar quase uma hora para chegar. É inadmissível o bancário ficar todo esse tempo esperando a ambulância”, afirma Marcelo, acrescentando que o Sindicato continua cobrando do banco uma ambulância à disposição dentro do complexo.
Rodolfo Wrolli – 10/2/2014
