São Paulo – Incidentes como assaltos, roubos e vandalismo no autoatendimento do Banco do Brasil poderiam ser evitados caso a instituição tivesse tomado providências como o conserto de portas de segurança e de câmeras de vigilância.
No dia 26 de janeiro, uma unidade da zona oeste foi alvo de um assalto. Funcionários foram rendidos por um bando na entrada e, apesar de todos terem ficado tensos, o banco só autorizou a abertura de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) para os bancários que foram vítimas diretas dos criminosos. Além disso, não enviou psicólogos para prestarem o atendimento devido aos trabalhadores traumatizados. E o que agrava ainda mais o ocorrido: apesar das solicitações de conserto, a porta com detector de metais da agência não estava funcionando havia mais de seis meses.
Outra agência na mesma região, não possui câmera de segurança e suas máquinas de autoatendimento sofrem diversos atos de vandalismo, com demora do banco em fazer sua manutenção.
Ainda na zona oeste, outra unidade foi arrombada duas vezes no período 40 dias, e a falta de ação do banco fez com que ficasse com o atendimento precário por 20 dias. Detalhe: lá não tem câmeras e nem vigilante noturno.
“Problemas como esses tornam as agências alvo fácil de bandidos”, destaca o diretor do Sindicato João Fukunaga.
O dirigente informa que o Sindicato solicitou reunião com a Reseg, que trata da área de segurança bancária, e com a Gepes (gestão de pessoas), mas ainda não obteve resposta. “Continuamos cobrando a reunião, mas a falta de resposta do banco mostra descaso com a vida de trabalhadores e clientes”, critica.
Redação – 10/2/2015
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Portas com defeito e ausência de câmeras de vigilância são alguns dos problemas que tornam agências do banco alvo fácil de assaltos e roubos no autoatendimento
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