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Líder do PT diz ser "impossível" MPs não mudarem

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Centrais sindicais foram a Brasília pedir apoio contra as medidas provisórias 664 e 665 e também reafirmar pauta dos trabalhadores
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Brasília – Representantes das centrais sindicais foram no Congresso Nacional cumpriram na terça 10 uma agenda voltada para contatos com o Legislativo. Eles passaram a manhã conversando com vários parlamentares, na tentativa de explicar-lhes detalhes sobre a pauta dos trabalhadores e, principalmente, pedir o apoio dos deputados e senadores para modificar as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que estabelecem mudanças em seis benefícios trabalhistas e previdenciários.

Após conversar com os deputados, eles obtiveram uma primeira vitória que foi o reconhecimento, por parte da base aliada, de que o teor das MPs será, realmente, modificado durante sua apreciação no Congresso. Um dos que admitiu essa possibilidade foi o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (PT-AC), diante da grande discussão sobre o tema. Atualmente, as duas MPs já contam com quase 600 emendas, motivo pelo qual Machado disse considerar “impossível” não serem alteradas.

Os representantes das centrais enfatizaram que podem ser encontradas outras formas de se promover economia para o país sem mexer em direitos trabalhistas, como a taxação de grandes fortunas, conforme afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Ainda no mesmo dia, eles reuniriam-se com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em seguida, seguiram para o Senado, para uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), seguida de encontros com outros parlamentares.


Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual - 10/2/2015

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