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São Paulo – A situação vivida pelos funcionários da Scor, prestadora de serviços ao Santander, é um exemplo dos riscos que a terceirização irrestrita traz aos trabalhadores. A empresa faz a conciliação contábil para o banco e já apresentou problemas nas condições de trabalho anteriormente, chegando a ser autuada pelo Ministério do Trabalho.
“Os relatos são de que o lugar possui poucas faxineiras e está sempre sujo, o que obrigou os funcionários a organizarem um mutirão para eles mesmos limparem, principalmente os banheiros”, conta Silmara da Silva, diretora do Sindicato. “Alguns preferem esperar o horário de almoço para utilizar os banheiros do shopping center que fica próximo à empresa.”
Silmara ressalta que o Sindicato já entrou em contato com o banco sobre a situação dos terceirizados na Scor e foi informado que a empresa de limpeza da unidade será trocada e que a situação será solucionada na primeira semana de março. “Estamos sempre acompanhando os problemas desses funcionários, eles reclamam que é um local terrível de se trabalhar e que as condições só pioram”, afirma.
“É importante que bancários e terceirizados continuem denunciando esses problemas ao Sindicato”, concluiu Silmara. As denúncias podem ser pela central de atendimento 3188-5200 ou pelo site (clique aqui e escolha o setor “site”).
Avanço da terceirização – A dirigente reforça que a rotina sofrida desses trabalhadores pode ser ampliada para outros empregados do banco caso o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015 (sequência do Projeto de Lei 4330, de 2004) seja aprovado e entre em vigor. Sob a alegação de regulamentar a terceirização no país, o PLC poderá legalizar a fraude e a precarização do emprego, com a redução de salários, retirada de direitos e o aumento da jornada. Isso porque permitirá às empresas terceirizarem até mesmo suas atividades-fim, aquelas que caracterizam seu objetivo principal, seu empreendimento.
Leia mais
> Como PL da Terceirização prejudica os trabalhadores
Luana Arrais – 26/2/2016
“Os relatos são de que o lugar possui poucas faxineiras e está sempre sujo, o que obrigou os funcionários a organizarem um mutirão para eles mesmos limparem, principalmente os banheiros”, conta Silmara da Silva, diretora do Sindicato. “Alguns preferem esperar o horário de almoço para utilizar os banheiros do shopping center que fica próximo à empresa.”
Silmara ressalta que o Sindicato já entrou em contato com o banco sobre a situação dos terceirizados na Scor e foi informado que a empresa de limpeza da unidade será trocada e que a situação será solucionada na primeira semana de março. “Estamos sempre acompanhando os problemas desses funcionários, eles reclamam que é um local terrível de se trabalhar e que as condições só pioram”, afirma.
“É importante que bancários e terceirizados continuem denunciando esses problemas ao Sindicato”, concluiu Silmara. As denúncias podem ser pela central de atendimento 3188-5200 ou pelo site (clique aqui e escolha o setor “site”).
Avanço da terceirização – A dirigente reforça que a rotina sofrida desses trabalhadores pode ser ampliada para outros empregados do banco caso o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015 (sequência do Projeto de Lei 4330, de 2004) seja aprovado e entre em vigor. Sob a alegação de regulamentar a terceirização no país, o PLC poderá legalizar a fraude e a precarização do emprego, com a redução de salários, retirada de direitos e o aumento da jornada. Isso porque permitirá às empresas terceirizarem até mesmo suas atividades-fim, aquelas que caracterizam seu objetivo principal, seu empreendimento.
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