Pular para o conteúdo principal

Recomeça ação militar de combate ao Aedes

Linha fina
Objetivo agora é mobilização envolvendo desde a aplicação de larvicidas e inseticidas ao acompanhamento dos agentes de saúde
Imagem Destaque
Brasília – Cerca de 55 mil militares estão preparados para a terceira fase de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, que começa na segunda 15 em mais de 100 cidades de todo o Brasil. O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, durante entrevista coletiva ao fim do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, no sábado 13.

A próxima etapa do reforço das Forças Armadas é uma ação direta de combate ao Aedes aegypti e não apenas de orientação, envolvendo desde a aplicação de larvicidas e inseticidas ao acompanhamento dos agentes de saúde. Essa fase será executada na segunda 15 e quinta-feira 18.

A meta da campanha é atingir cerca de 3 milhões de domicílios em mais de 350 municípios, incluindo todas as capitais e as 115 cidades consideradas endêmicas pelo Ministério da Saúde.

Rebelo fez uma avaliação das ações deste dia de mobilização nacional das Forças Armadas, que teve como foco sensibilizar a sociedade sobre a importância de eliminar focos do mosquito causador da dengue, zika vírus e chikungunya.

Balanço - O Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes Aegypti, no sábado 13, ocorreu em 428 municípios brasileiros e 2,865 milhões de residências foram visitadas. Desse total, 295 mil estavam fechadas e em 15 mil casas a entrada dos militares não foi autorizada. O balanço da mobilização foi divulgado na segunda 15 pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Segundo ele, 220 mil integrantes das Forças Armadas, 46 mil agentes de combate às endemias e 266 mil agentes comunitários de saúde participaram da mobilização.

“Nossa percepção é que no dia 13 foi uma ação de Estado com governo federal, governos estaduais e municipais todos unidos independente de coloração partidária, de ser de governo, de ser de esquerda, todos com a compreensão de que o mosquito não é municipal, não é estadual, ou é tudo isso, [o mosquito] não é de esquerda, não é de direita, não é de oposição, não é de governo. Essa é uma ação conjunta que cabe a todos os gestores do país e a toda a sociedade. Foi um dia muito importante desta ação desenvolvida por todos mostrando essa unidade nacional – do município até o governo federal”, disse Castro.

Do dia 19 de fevereiro a 4 de março, as ações serão nas escolas, em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Educação. Militares vão percorrer escolas públicas e privadas, além de universidades, levando informações para os alunos.

Emergência internacional - No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo Zika.

O vírus Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia em bebês.


Rede Brasil Atual - 15/2/2016
seja socio