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Chapéu
Brasil do golpe

Aumenta pessimismo dos brasileiros com rumos da economia

Linha fina
Pesquisa da FGV mostra que ​consumidores estão menos otimistas em relação ao emprego e mais cautelosos na hora de decidir fazer compras
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Imagem: Freepik

São Paulo - O consumidor brasileiro está pessimista com os rumos da economia e a falta de um projeto consistente de desenvolvimento econômico e social do governo ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP). É o que mostra a queda de 1,4 ponto no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas, do mês de fevereiro, divulgado na sexta-feira 23. O item que mais contribuiu para a queda da confiança foi a avaliação dos consumidores em relação ao grau de satisfação com a economia. A reportagem é da CUT.

Os consumidores estão menos otimistas em relação à criação de empregos nos próximos meses e mais cautelosos em relação a novas compras. “O que pode deixar a recuperação esperada na economia mais lenta”, diz Viviane Seda Bittencourt, coordenadora de Sondagem da pesquisa.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, “a pesquisa comprova que a economia está ruim, que não há perspectivas no futuro próximo, ao contrário do que os golpistas e parte da mídia têm afirmado quase todos os dias”. 

Satisfação e expectativas seguem em queda - O indicador do ICC que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira no momento recuou 0,6 ponto, ou seja, os brasileiros estão mais insatisfeitos com suas finanças pessoais. 

Para agravar ainda mais o quadro econômico, as expectativas em relação aos próximos meses pioraram. E o indicador das perspectivas para a situação econômica nos próximos seis meses também caiu.

Os consumidores estão menos propensos a gastar, aponta a pesquisa que registrou queda de 3,6 pontos no indicador que mede a disposição para compras de bens duráveis nos próximos meses.

Apesar de tudo isso, o brasileiro é antes de tudo, um otimista. Mesmo com a  falta de confiança no modelo econômico dos golpistas, o brasileiro ainda está otimista em relação às suas próprias finanças. 

A classe média é a mais pessimista

A pesquisa foi feita entre quatro faixas de renda:

Até R$ 2.100 

Entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800 

Entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600

 Acima de R$ 9.600

 Aumentou em 0,4 o índice de confiança dos que ganham até R$ 2.100 e dos que ganham acima de R$9.600.

Já os trabalhadores e trabalhadoras que ganham de R$ 2.100,01 até R$ 4.800 perderam o otimismo e a confiança com índice negativo de -3,1.

Os que ganham entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600 também estão pessimistas. O índice chega a menos 2,8.

Confira a íntegra da pesquisa.

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