A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) apoia totalmente a greve dos petroleiros iniciada no dia 1º de fevereiro contra as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), de Araucária, no Paraná, declarou a direção da entidade em carta enviada a Jair Bolsonaro e aos 27 governadores no sábado 15.
A reportagem é do Portal CUT.
Após a declaração, caminhoneiros autônomos da Baixada Santista, em São Paulo, divulgaram um vídeo anunciando uma paralisação na segunda-feira 17, no Porto de Santos. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos (Sindicam), Alex Viviani, afirmou no vídeo que a pauta de reivindicações da greve inclui piso mínimo de frete, o preço dos combustíveis e a perda de trabalho no Porto. Apesar da proibição da Justiça, os caminhoneiros estão fazendo paralisação de 24 horas.
A categoria também lançou uma campanha para avançar na luta contra a política de preços dos combustíveis de reajustes praticamente diários dos preços, de acordo com a variação internacional do barril de petróleo e a flutuação cambial.
A luta contra a política de preços da Petrobras também está na pauta dos petroleiros que estão inclusive vendendo botijões de gás mais barato em várias cidades do país.
Segundo o presidente da Associação, José Roberto Stringasci, “este assunto precisa ser discutido com toda a sociedade, que é afetada em todos os setores por causa dos altos preços dos combustíveis. E se nós temos o petróleo e a Petrobras, não é possível mais aceitarmos essa cobrança inadequada na bomba”.