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Chapéu
doença do trabalho

Bancário da linha de frente, participe da pesquisa sobre covid-19 

Linha fina
O Sindicato, ao lado de outras entidades, está colaborando com a pesquisa “Covid-19 como doença relacionada ao trabalho”, elaborada por cientistas de instituições como USP e Unesp; ajude a mapear as condições de trabalho de quem exerce funções presenciais na pandemia 
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Montagem: Linton Publio

Pesquisadores de importantes instituições do país e do exterior; como USP, Unesp, University College London, Unicamp, PUC-SP, PUC-Campinas e UFAC; estão realizando a pesquisa Covid-19 como doença relacionada ao trabalho, aprovada no Comitê de Ética em Pesquisas da Unesp, com parecer de número 4.290.745.

O projeto pretende dar visibilidade às atividades de trabalho como fontes de infecção e adoecimento pelo SARS-CoV-2 e obter informações que ofereçam subsídios para os sindicatos planejarem ações que possam auxiliar na prevenção da doença e minimizar suas consequências clínicas e sociais.  

Para auxiliar no processo da pesquisa, o Sindicato está divulgando o seu formulário e incentivando que os bancários que trabalharam ou estão trabalhando presencialmente na pandemia o preencham (CLIQUE AQUI). A identidade dos participantes será mantida em total sigilo. 

“Este projeto pretende registrar uma narrativa do mundo do trabalho na percepção das pessoas que trabalharam ou trabalham presencialmente”, esclarece Maria Maeno, médica e uma das pesquisadoras envolvidas no projeto.

Condições de trabalho e trajeto X Exposição ao vírus 

A pesquisa tem duas etapas: a primeira compreende a coleta de informações por meio do formulário que deverá ser respondido pelos trabalhadores que trabalharam ou trabalham presencialmente durante a pandemia.

Uma das perguntas é sobre eventual ajuda que o respondente precise. Os pesquisadores respondem a todos, e quando são dúvidas referentes à uma determinada categoria, é feito um trabalho conjunto com o sindicato. 

Maeno explica que, em um primeiro momento, os pesquisadores querem saber quais foram as condições sob as quais os participantes trabalharam ou trabalham, como ventilação, disponibilidade de condições de higienização, distanciamento, procedimentos das empresas em relação aos adoecidos e pessoas que mantiveram contato com casos confirmados.  

A segunda etapa da pesquisa consiste na análise de algumas questões relacionadas à covid-19 e ao trabalho, por meio de entrevistas feitas por telefone, nas quais os aspectos do trabalho de cada categoria serão aprofundados. 

“Acreditamos que estes elementos vão comprovar que as condições de trabalho e de trajeto propiciam vários momentos de exposição ao vírus, e por isso não é possível descartar a possibilidade de ser covid-19 relacionada ao trabalho”, avalia Maeno.  

“A sociedade, que pediu para milhões de pessoas que trabalhassem presencialmente para continuarmos a ter luz, água, auxílio-emergencial, alimentos, serviços de saúde, de segurança, de sepultamento deve proporcionar os direitos a esses trabalhadores, começando por reconhecer a covid-19 relacionada ao trabalho”, acrescenta a pesquisadora. 

Contaminações e problemas continuam

O Secretário de Saúde do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Carlos Damarindo, reforça que, mesmo com o início da vacinação da população, as contaminações de trabalhadores de bancos continuam ocorrendo, assim como os problemas enfrentados por estes empregados quando são infectados pelo coronavírus.  

“Esta pesquisa tem o objetivo de dar mais de transparência sobre as condições de trabalho durante a pandemia, e os bancos precisam ter ciência dos problemas apontados pelos seus empregados. Por isto, pedimos para que os bancários participem, de forma completamente sigilosa”, afirma Damarindo. 

Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, entre em contato com a Central de Atendimento do Sindicato ou envie e-mail para [email protected]

Por meio da Central de Atendimento do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os bancários também podem obter orientações sobre seus direitos em face da pandemia.  

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