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Saúde

Monkeypox: caso no Itaú acende alerta; bancos devem seguir protocolo da OMS

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Homem mostra braço com pintas vermelhas

No início de fevereiro, bancários do Itaú procuraram o Sindicato alarmados por terem tomado conhecimento de um caso de Monkeypox (varíola do macaco) no CT (Centro Tecnológico) do banco. A entidade entrou em contato com o Itaú e foi informada de que o caso foi confirmado em 19 de janeiro, e que todas as providências foram tomadas: o funcionário foi afastado e, após 15 dias, mais nenhum trabalhador manifestou sintomas da doença.

As denúncias chegaram através do dirigente Sérgio Lopes, o Serginho. Ele conta que os trabalhadores ficaram apavorados com a possibilidade de contágio. “O Itaú informou que o funcionário havia acabado de voltar de férias e por isso o banco afirma que ele não foi infectado no CT. Agora nós estamos monitorando o local”, informa.

A secretária de Saúde do Sindicato, Valeska Pincovai, alerta para a necessidade de os bancos seguirem todos os protocolos recomendados.

“Nós recomendamos ao Itaú e aos bancos que sigam o protocolo da Organização Mundial da Saúde. Que afastem o trabalhador com suspeita da doença e que, caso confirmada, ele fique de quarentena por pelo menos  21 dias. Além disso, é preciso que haja a higienização do local, já que a doença pode ser transmitida através de secreções corporais ou objetos contaminados”, diz a secretária de Saúde do Sindicato, Valeska Pincovai.

A dirigente sugere ainda que os bancos incentivem a vacinação dos funcionários que tiveram contato com a pessoa infectada.

 Vacinação

A campanha de vacinação contra a varíola dos macacos começou em março do ano passado. Ela é indicada para grupos específicos, como portadores de HIV e profissionais que trabalham em laboratórios e têm contato com o vírus. Mas também podem receber a vacina pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para a doença.

Nesse caso, a pessoa deve ter entre 18 e 49 anos e deve comparecer ao serviço para vacinação entre 4 e 14 dias em que teve exposição ao vírus. É importante destacar que quanto maior o período entre o contato e a dose, menor a efetividade da vacina.

A transmissão principal do vírus da Mpox é por contato íntimo com o infectado. Ainda assim, há possibilidade de contágio por secreções, por isso a Saúde Pública recomenda o máximo de cuidados na prevenção, para evitar casos potencialmente graves da doença.

Procure o Sindicato

A secretária de Saúde orienta os bancários e bancárias a procurarem o Sindicato caso haja algum caso suspeito ou confirmado em seu local de trabalho e o banco não tome as providências necessárias. “Nossa orientação é que o trabalhador procure o Sindicato e, se for o caso, que peça a emissão da CAT [Comunicação de Acidente de Trabalho] para que  tenha seus direitos preservados”, diz Valeska.

Os trabalhadores podem falar diretamente com o dirigente sindical que visita seu local de trabalho ou entrar em contato com o Sindicato por telefone: 3188-5200,  chate-mail ou whatsapp.

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