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Chapéu
Vila Leopoldina

Bradesco: Mesmo com lucro 20% maior, bancários sofrem com falta de estrutura

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Fotografia do Núcleo Vila Leopoldina, do Bradesco

O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 19,6 bilhões em 2024, crescimento de 20% em relação a 2023. Ainda assim, os trabalhadores do Núcleo Vila Leopoldina, centro administrativo onde trabalham mais de 3 mil bancários, sofrem com a falta de condições de trabalho adequadas no local.

Entre os problemas relatados por bancários da Vila Leopoldina estão a falta de equipamentos no On; apenas cinco micro-ondas para suprir a demanda de todo o prédio; mesas insuficientes para refeições, o que faz com que os bancários percam parte do tempo do horário de almoço aguardando; filas e longa espera para utilizar elevadores; filas também para o transporte, sempre com vans lotadas; superlotação do prédio, sem mesas e cadeiras para todos os especialistas.

“Estes são problemas recorrentes do Núcleo Leopoldina. Problemas estes que inclusive interferem na saúde dos bancários, demandando posicionamento da Cipa. É inaceitável que um banco como o Bradesco, que teve aumento de 20% no lucro no ano passado, submeta seus trabalhadores a condições de trabalho inadequadas. O Sindicato cobra soluções por parte do banco e, caso a situação persista, intensificará a sua atuação no local, com a realização de protestos e outras atividades”

Paulo Sobrinho, dirigente do Sindicato e bancário do Bradesco

Mais dias no presencial

Mesmo com os diversos problemas recorrentes no Núcleo Leopoldina, muitos deles relacionados com a superlotação do prédio, o Bradesco determinou que, a partir de Março, os bancários da área Investimentos passem a trabalhar presencialmente 4 dias na semana, ao invés de três, como ocorre atualmente.

“Entendemos que esta não é uma decisão lógica, uma vez que o prédio já não apresenta estrutura adequada. Impor mais dias presenciais para os bancários do Investimento agravará os problemas, além de submeter os trabalhadores a mais tempo no trânsito e uma reorganização de suas rotinas, afetando a qualidade de vida e a saúde dos mesmos. Dado o bom resultado do banco – construído pelos bancários, que deveriam ser valorizados e não prejudicados - não vejo justificativa plausível para esta medida”

Luciano Ramos, dirigente do Sindicato e bancário do Bradesco

O Sindicato questionou o Bradesco sobre o aumento de dias presenciais para os trabalhadores da área de Investimentos e aguarda retorno por parte do banco.

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