São Paulo – Bancários de instituições financeiras públicas e privadas, de agências e complexos administrativos localizados na Avenida Paulista engrossaram a mobilização para que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) fique isenta da tributação do imposto de renda. O início das atividades nos locais de trabalho foi retardado. As agências permanecerão fechadas até 12h. Só o autoatendimento vai funcionar durante esse período.
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O ato, que reúne também representantes dos metalúrgicos, químicos, petroleiros e urbanitários, começou nas primeiras horas da manhã desta quinta 29 e será encerrado com manifestação em frente ao prédio do Banco Central, também na Paulista. Além da PLR sem IR os trabalhadores querem mais justiça tributária, do forma que quem ganha mais, pague mais. "A isenção do IR na PLR dos trabalhadores significa mais dinheiro na economia. O Brasil vai ganhar com essa isenção", afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. "Se hoje um trabalhador ganha R$ 8 mil, ele paga R$ 1.476 de imposto. Com esse dinheiro, poderia pagar contas, comprar produtos, enfim, aquecer o mercado e a economia do país", explica a dirigente.
As manifestações pela isenção começaram em 2011 e foram intensificadas nesta semana com protestos na Via Anchieta, no ABC Paulista, na Paulista, e reuniões de dirigentes sindicais com ministros Guido Mantega e Gilberto Carvalho.
No dia 27, os trabalhadores estarão em Brasília cobrando a votação das emendas dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) à Medida Provisória 556, que também tratam da isenção do IR na PLR.
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Redação - 22/3/2012
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Bancários de diversas concentrações participam do ato que cobra isenção aos assalariados. Agências abrem às 12h
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