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Sindicato pede canal entre PCDs e RH no Santander

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Em reunião sobre pessoas com deficiência, banco disse que vai analisar proposta de criação de GT para tratar das reivindicações
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São Paulo - Os representantes dos bancários solicitaram à direção do Santander que disponibilize um canal de comunicação eficiente com o RH para que as pessoas com deficiência (PCDs) contratadas possam encaminhar demandas, dúvidas e problemas. O pedido foi feito durante reunião na terça 19.

Também foi solicitada a criação de Grupo de Trabalho (GT) visando a implantação de políticas de inclusão com qualidade para pessoas com deficiência. O banco afirmou que vai analisar a proposta. "Queremos discutir e acompanhar todas as reivindicações e demandas destes trabalhadores", diz a diretora executiva do Sindicato Maria Rosani.

Dentre os problemas citados estão desvio de função, falta ou falha na política de acolhimento e de treinamento; despreparo dos companheiros de trabalho para lidar com as diferenças; acessibilidade ao local de trabalho, etc.

"No intuito de coibir práticas discriminatórias, o banco deve garantir o direito ao trabalho das pessoas com deficiência em condições de igualdade com as demais pessoas", acrescentou Rosani. "Salientamos que o banco deve avaliar o tipo de limitação para determinação em qual local, endereço ou unidade o trabalhador será efetivado. O banco tem unidades de trabalho em todas as regiões da cidade e deve oferecer, principalmente para estes trabalhadores, a possibilidade de trabalhar em local próximo á residência".
 
O Sindicato cobrou, ainda, que o banco faça uma campanha de divulgação e incentivo de uso de ferramentas já disponíveis para os PCDs, como cartilha para auxiliar os gestores, Netcursos e curso de Libras em 20 módulos para todos os funcionários.
 
"Avaliamos a reunião como produtiva mas temos muito que avançar", completou a diretora executiva do Sindicato.
 

Redação - 19/3/2013

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