São Paulo – O Santander foi condenado a pagar R$ 60 mil a funcionária que foi vítima de assédio moral na Paraíba. A decisão foi da Segunda Turma de Julgamento do Tribunal do Trabalho daquele estado.
Cobranças exageradas e metas impossíveis de serem cumpridas foram provadas pela bancária. Os abusos cometidos por um dos gerentes configurou-se como assédio moral – prática condenável que fundamentou a sentença.
Ao ser vítima de pressões constantes e absurdas vindas de seu chefe imediato, a empregada passou a desenvolver doenças psicológicas como estresse pós-traumático, transtorno do pânico e episódios depressivos.
O Santander negou cobranças em excesso, mas a juíza relatora do processo, Herminegilda Leite Machado, considerou que a funcionária foi submetida a uma pressão sem medida em relação aos demais empregados da mesma função.
A sentença confirmou a decisão da 5ª Vara do Trabalho de João Pessoa, que nesse caso também condenou o Santander por assédio moral.
Redação, com informações do Jus Brasil – 20/3/2014
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Terror e pressão pelo cumprimento de metas abusivas causaram doenças psicológicas em bancária, que ganhou processo na Justiça contra o banco
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