Diante da morosidade para o pagamento da segunda parcela devida pelo IABCN (Instituto Assistencial BCN), o Sindicato dos Bancários convocou os funcionários e ex-funcionários envolvidos na ação para informar as próximas etapas. A reunião ocorreu na noite de quinta-feira 23, na sede da entidade.
Os advogados do Crivelli Advogados Associados, firma que presta assessoria jurídica ao Sindicato, solicitarão audiência com o juiz responsável pelo processo, Paulo Campos Filho, da 4ª Vara do Fórum de Osasco, para reivindicar a liberação dos pagamentos o mais rapidamente possível.
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Um segundo passo será acionar o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas Macaretti. Foi ele quem intermediou o pré-acordo assinado entre o Bradesco, Sindicato e a Fundação Francisco Conde (FFC), que administra os recursos do IABCN.
Uma terceira etapa, se necessária, será a realização de um protesto no Tribunal de Osasco.
“Por isso precisaremos do maior número possível de pessoas em nossa reunião pré-agendada para o dia 4 de maio, tempo necessário para um retorno das demandas anteriores com os representantes da Justiça”, enfatiza o dirigente sindical Cássio Roberto Alves.
20 anos
A história do dinheiro da Fundação Francisco Conde se arrasta desde 1997, quando o Bradesco comprou o BCN. Em 1999, o banco retirou o patrocínio do fundo e, em 2001, os ex-funcionários receberam a primeira parcela referente à parte previdenciária. Em 2003, foi constatado no Ministério da Previdência que ainda havia R$ 110 milhões – em valores atuais – a serem pago aos ex-funcionários do BCN.