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Bancários do Câmbio sofrem na Vila Leopoldina

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Após mudança do centro da capital paulista para concentração na zona oeste, rejeitada pelos trabalhadores, muitos reclamam das condições de trabalho; Sindicato cobra soluções
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Foto: Mauricio Morais

São Paulo – Rejeitada por 82% dos bancários do Câmbio do Bradesco, em pesquisa feita pelo Sindicato, a mudança do departamento da Nova Central, no centro de São Paulo, para o Núcleo Vila Leopoldina, na zona oeste, já traz muita dor de cabeça aos trabalhadores transferidos de local de trabalho. O Sindicato tem recebido denúncias de condições precárias na concentração e seu entorno.

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“Além das questões relatadas por bancários ao rejeitarem a mudança, como a distância, insegurança do entorno e falta de opções para alimentação, os trabalhadores têm relatado falta de condições de trabalho no Núcleo Vila Leopoldina. Os bancários do Câmbio estão todos no mesmo prédio, sem janelas, com elevadores que não funcionam quando chove, todo acarpetado e cheio de câmeras, um verdadeiro big brother”, relata Vanderlei Pereira Alves, dirigente do Sindicato e bancário do Bradesco .

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“Além disso, os bancários relatam piora significativa no tratamento que recebem com aumento da pressão abusiva por metas, sobrecarga de trabalho e assédio moral constante”, acrescenta.

Segundo Alves, o Bradesco errou feio ao retirar o departamento do Centro, onde já existia toda uma infraestrutura de trabalho instalada.

“O Bradesco alegava que a transferência era para centralizar departamentos complementares no mesmo local, mas o Câmbio cumpre atribuições muito específicas. E o banco sempre soube disso. Por fim, o único resultado da mudança foi uma piora significativa nas condições de trabalho dos bancários do Câmbio.”

Cobrança - O Sindicato entrou em contato com o Bradesco reivindicando soluções para os problemas apontados pelos bancários. O banco está verificando a situação. 

> Sindicalize-se e fortaleça a luta em defesa dos direitos dos bancários

“Não é possível que um banco como o Bradesco, que lucrou mais de R$ 19 bilhões no ano passado, além de transferir de forma arbitrária trabalhadores de local de trabalho, alterando toda a rotina dos mesmos, não assegure condições adequadas para que exerçam suas funções sem comprometer a sua saúde”, conclui Alves.

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