São Paulo – Após culpar uma cliente por estupro e se recusar a reembolsar saque feito após o crime, o Itaú deu mais uma prova da sua total falta de sensibilidade para lidar com clientes e trabalhadores que passam por momentos difíceis. O banco demitiu um bancário, lotado em São Jorge do Patrocínio, município do Noroeste do Paraná, mesmo tendo conhecimento de que estava em tratamento psiquiátrico.
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A condição de saúde do funcionário foi verificada um dia antes da demissão, em exame periódico realizado pelo banco. Mesmo assim, sabendo que o trabalhador estava doente, o Itaú manteve a demissão.
No momento em que foi demitido, o bancário desmaiou e teve de ser encaminhado para o hospital de São Jorge do Patrocínio.
O Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região pediu a suspensão da demissão, mas não foi atendido pelo banco.
“Lamentamos profundamente a indiferença do banco quanto à saúde de seus funcionários, comprovada mais uma vez nesse preocupante episódio”, afirmou Edilson José Gabriel, coordenador da entidade.
Edilson informou que o sindicato vai orientar o funcionário quanto aos seus direitos e tentar participar do processo de homologação, uma vez que, após a entrada em vigor da "reforma" trabalhista, o Itaú já não realiza homologações em entidades sindicais.
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