O movimento sindical buscou junto à gestão da Caixa o compromisso da realização de reuniões mensais entre a representação dos trabalhadores do banco público e as superintendências que atuam diretamente na Grande São Paulo - SR São Paulo Centro, SR São Paulo Sul, SR São Paulo Norte, SR São Paulo Leste - que respondem hoje diretamente para estruturas nacionais ligadas a Vired (Vice-presidência de Rede).
A Caixa, em 2020, antes da reestrutruração, contava oito superintendências atuando na Grande São Paulo, mas após o processo de remodelagem conta com apenas quatro, perdeu a antiga diretoria regional ou superintendência nacional, responsável pelo estado todo. Essa reestruturação, que teve a pandemia no meio do processo, reduziu também o número de funções e aumentou o déficit de empregados, que já é o maior do pais.
“Trataremos questões que afetam a vida dos empregados, de forma preventiva, e questões de solução mais complexa, que demandam mais debates. Estes encontros são essenciais, uma vez que a Caixa passa por um processo de desmonte imposto pela gestão Pedro Guimarães, sob ordens do governo Bolsonaro, e São Paulo é o estado com maior concorrência com os bancos privados, maior déficit de empregados e maior demanda por atendimento, considerando a sua densidade populacional”, enfatiza o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis.
“Trataremos de problemas como assédio moral, exposição dos empregados, cobrança abusiva de metas, que adoece os trabalhadores, sobrecarga de trabalho, entre outras. É importante que os empregados das agências relatem os problemas ao Sindicato para que possamos cobrar as superintendências”, orienta Dionísio.
Para fazer uma denúncia ao Sindicato, o empregado deve entrar em contato pela Central de Atendimento, WhatsApp do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho (11 97333-2513) ou através do dirigente sindical da sua região. O sigilo é garantido.