![Dirigentes sindicais em frente a uma agência protestam contra a direção do Santander com uma faixa "Os trabalhadores exigem respeito"](/sites/default/files/styles/max_1300x1300/public/destaques/Santander-Dia-Nacional-de-Luta-29-marco.jpg?itok=TAvooL7b)
Os bancários do Santander protestaram em todo o país, nesta terça-feira 29, contra uma série de abusos da gestão brasileira do banco espanhol. Às 15h, as manifestações também tomaram as redes sociais, com a hashtag #SantanderNosRespeite. O termo atingiu a sétima posição dos assuntos mais comentados (trending topics) do Twitter.
O Dia Nacional de Luta foi deflagrado em agências e centros administrativos em diversos estados e municípios do Brasil contra a decisão da direção do Santander Brasil de convocar para o retorno presencial as gestantes e bancários do grupo de risco para a Covid-19.
Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, as manifestações se concentraram nas agências da Avenida Paulista.
“Hoje é um Dia Nacional de Luta, e estamos aqui, na [Avenida] Paulista, [protestando] em várias agências Santander, reivindicando da diretoria do banco melhores condições de trabalho, mais contratações, e também que respeite o grupo de risco [para o coronavírus]. Santander, nos respeite!”
Ana Marta Lima, dirigente sindical e bancária do Santander
>Santander, não concordamos com o retorno do grupo de risco ao presencial
Motivos do protesto contra o Santander
Além da convocação irresponsável de bancários do grupo de risco e gestantes para o trabalho presencial em meio à pandemia de coronavírus – que ainda não terminou –, o protesto em âmbito nacional também foi realizado devido a uma série de desmandos da direção do Santander no Brasil.
Dentre os motivos do Dia Nacional de Luta, estão: contra o avanço da terceirização; por melhores condições de trabalho; por mais contratações; pelo fim das metas abusivas; e pela falta de negociação da direção do banco com a representação dos trabalhadores, atitude que ocorre desde a gestão Sergio Rial, e que continua na administração do atual presidente do banco espanhol no país, Mario Opice Leão.
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