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Chapéu
Não pagamento da PLR

C6: em plenária, Sindicato esclarece dúvidas e discute ações de mobilização

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Deseenho dee uma pessoa em uma tela de computador

Indignação e sentimento de desvalorização foram a tônica dos depoimentos dos bancários e bancárias do C6 Bank durante a plenária virtual realizada pelo Sindicato, na noite desta segunda-feira 24, que discutiu o não pagamento ou pagamento incorreto da PLR dos trabalhadores pelo banco, em flagrante desrespeito à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

A plenária, para esclarecer dúvidas e debater as próximas ações do Sindicato, contou com efetiva participação de trabalhadores da ativa e também de desligados. Eles deixaram claro que o esforço coletivo de todos os empregados, no sentido de construir o lucro inédito da empresa em 2024, não foi compensado pelo banco. Muitos chegaram a receber menos do que haviam recebido de programa próprio nos anos anteriores, em que o C6 não apresentou lucro.

O Sindicato reforçou novamente tudo o que dispõe a CCT sobre a PLR, esclarecendo os valores que os bancários deveriam ter recebido. Esclareceu que, independentemente do pagamento de qualquer programa próprio de resultados (PPR), os valores da PLR deveriam ter sido pagos integralmente. E deixou claro mais uma vez que o PPR do C6 Bank foi elaborado sem qualquer participação do Sindicato, ou seja, em desrespeito à via negocial.

Próximos passos

Para os empregados desligados, o Sindicato prestará orientação jurídica para que eles busquem seus direitos na Justiça.

Para os que estão na ativa, os dirigentes sindicais informaram que ocorrerá uma reunião com o C6 Bank, intermediada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em mais uma tentativa de solução negocial para a situação. Essa reunião deverá ocorrer na primeira quinzena de abril.

“O C6 continua insistindo na falta de transparência para confundir os empregados, que acabam sem conseguir distinguir o que é PPR e o que é PLR dos valores que receberam. E muitos nem sequer receberam qualquer valor de PLR. Falta boa fé do banco no sentido de esclarecer seus funcionários”, destacou a secretária-geral do Sindicato, Lucimara Malaquias.

Lucimara reforçou ainda que o PPR pago pelo banco foi feito sem participação dos trabalhadores. “O programa próprio do C6 foi aprovado internamente sem qualquer participação e anuência do Sindicato. Ele exclui trabalhadores, ou seja, discrimina os empregados.”

Bancários devem procurar o Sindicato

O diretor do Sindicato André Bezerra orientou os trabalhadores a continuarem procurando o Sindicato para manter a entidade informada desse problema, até mesmo porque houve tratamento diferenciado entre os empregados. “É fundamental que os bancários e bancárias do C6 continuem nos procurando e nos informando sobre o que efetivamente receberam, pois quanto mais informações tivermos, mais chances temos de ajudar e tentar reverter a situação.”

André reforçou que o Sindicato esta à disposição para ouvir os trabalhadores sobre esse e quaisquer outros problemas, principalmente condições de trabalho. Seja presencialmente ou através dos nossos canais.

Os bancários podem acessar o Sindicato pelo 3188-5200 ou ainda por  chate-mail ou whatsapp.

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