São Paulo - A categoria bancária sempre sofreu ataques por lutar em prol de uma sociedade mais justa, desde a época do Estado Novo, com Getúlio Vargas, e na ditadura militar.
Mesmo após a "abertura", a Bangraf (gráfica dos bancários) foi invadida em duas ocasiões por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A primeira na disputa entre Lula e Collor, em 1989. A segunda, em 1992, quando Paulo Maluf disputou a prefeitura de São Paulo. Naquele ano, também a pedido de Maluf, o TRE suspendeu por 11 dias as transmissões do programa Rádio dos Bancários. Medida que sofreu crítica de vários segmentos da sociedade por seu caráter de censura, inclusive com passeata na região central (foto).
Nos tempos atuais, em 2006, duas edições da Revista do Brasil foram apreendidas por estampar numa capa a foto de Lula e na outra a de Dilma. No ano passado, a Folha Bancária foi recolhida ao colocar matéria sobre três candidaturas que disputavam o pleito municipal.
O Sindicato superou todos esses ataques e mantém seus veículos direcionados para a construção de uma sociedade com direitos iguais e justiça social.
Tatiana Melim - 22/4/2013
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